Tua vida, meu irmão, é uma casa afastada de todas as outras casas, onde vive teu eu verdadeiro, bem diferente das aparências que os homens chamam com teu nome.
Se essa casa for escura ou vazia, não poderás iluminá-la com as lâmpadas de teu vizinho nem enchê-la com os seus bens.
E se estiver no deserto, não a poderás transferir para um jardim plantado por outros, e se estiver no pico de uma montanha, não poderás baixá-la para um vale onde os caminhos foram abertos por outros pés.
Nossas vidas interiores, meu irmão, são rodeadas pelo isolamento e a solidão. Sem eles, tu não serias tu e eu não seria eu.
Sem eles, confundirias tua voz com a minha voz, e quando olhasses no espelho, não saberias se estavas vendo-te a ti mesmo ou a mim.
Não somos a imagem que vemos no espelho. Não somos as aparências. Nessa casa, afastada de todas as outras, vive nosso eu real, eu Espírito.
E cada um deve iluminar a sua casa com suas próprias conquistas. As lâmpadas dos vizinhos nos seduzem, até nos inspiram, mas nossa iluminação precisa vir de dentro.
Não adianta casar com alguém bom para viver a bondade. Não adianta receber um amor infinito para termos amor para sempre. Não adianta estarmos próximos a pessoas felizes para vivermos a felicidade.
Os bens do outro são do outro. Podemos até usufruir deles, pela bondade divina, mas apenas como forma de motivação, para que tenhamos forças e exemplo para lograr os nossos próprios, ao nosso tempo.
Se essa nossa casa estiver ainda no deserto, caberá a nós, apenas a nós, transformar a aridez em jardim florido.
E todos os caminhos precisam ser abertos por nossos próprios pés...
Somos individualidades. Não há um ser igual ao outro neste Universo. E dentro de cada individualidade há uma espécie de solidão, um lugar onde todos estamos sós.
Solidão que machuca enquanto ainda somos mais sombra do que luz, mas que depois se harmoniza e se transforma em solitude – uma unidade saudável da criatura com o Criador.
Nosso Pai reservou plano especial no Universo para cada um de nós. Não há insignificância alguma no Cosmo, por menor que possamos nos imaginar.
Acreditar-se pequeno, ou insignificante é, ainda, típico de quem não se encontrou em profundidade, de quem não conhece sua própria casa no Universo.
Somos grandes, somos capazes, somos parte de um todo perfeito, por isso somos fadados à perfeição individual.
Não permitamos que as distrações ou as vicissitudes da vida enfraqueçam nossas forças. Elas são parte do ensino apenas, do ensino desta grande escola chamada Terra.
Redação do Momento Espírita,com base em trecho
do texto Isolamento e solidão, do livro Curiosidades
belezas, de Khalil Gibran, ed. ACIGI.
Em 4.7.2014.
Se essa casa for escura ou vazia, não poderás iluminá-la com as lâmpadas de teu vizinho nem enchê-la com os seus bens.
E se estiver no deserto, não a poderás transferir para um jardim plantado por outros, e se estiver no pico de uma montanha, não poderás baixá-la para um vale onde os caminhos foram abertos por outros pés.
Nossas vidas interiores, meu irmão, são rodeadas pelo isolamento e a solidão. Sem eles, tu não serias tu e eu não seria eu.
Sem eles, confundirias tua voz com a minha voz, e quando olhasses no espelho, não saberias se estavas vendo-te a ti mesmo ou a mim.
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As palavras de Khalil Gibran calam fundo na alma...Não somos a imagem que vemos no espelho. Não somos as aparências. Nessa casa, afastada de todas as outras, vive nosso eu real, eu Espírito.
E cada um deve iluminar a sua casa com suas próprias conquistas. As lâmpadas dos vizinhos nos seduzem, até nos inspiram, mas nossa iluminação precisa vir de dentro.
Não adianta casar com alguém bom para viver a bondade. Não adianta receber um amor infinito para termos amor para sempre. Não adianta estarmos próximos a pessoas felizes para vivermos a felicidade.
Os bens do outro são do outro. Podemos até usufruir deles, pela bondade divina, mas apenas como forma de motivação, para que tenhamos forças e exemplo para lograr os nossos próprios, ao nosso tempo.
Se essa nossa casa estiver ainda no deserto, caberá a nós, apenas a nós, transformar a aridez em jardim florido.
E todos os caminhos precisam ser abertos por nossos próprios pés...
Somos individualidades. Não há um ser igual ao outro neste Universo. E dentro de cada individualidade há uma espécie de solidão, um lugar onde todos estamos sós.
Solidão que machuca enquanto ainda somos mais sombra do que luz, mas que depois se harmoniza e se transforma em solitude – uma unidade saudável da criatura com o Criador.
Nosso Pai reservou plano especial no Universo para cada um de nós. Não há insignificância alguma no Cosmo, por menor que possamos nos imaginar.
Acreditar-se pequeno, ou insignificante é, ainda, típico de quem não se encontrou em profundidade, de quem não conhece sua própria casa no Universo.
Somos grandes, somos capazes, somos parte de um todo perfeito, por isso somos fadados à perfeição individual.
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Quando a sombra de um desânimo qualquer desejar bater à porta de nossa casa, lembremos da grandiosidade do Universo e de que fazemos parte disso tudo. Lembremos de que somos importantes.Não permitamos que as distrações ou as vicissitudes da vida enfraqueçam nossas forças. Elas são parte do ensino apenas, do ensino desta grande escola chamada Terra.
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Tua vida, meu irmão, é uma casa afastada de todas as outras casas, onde vive teu eu verdadeiro, bem diferente das aparências que os homens chamam com teu nome.Redação do Momento Espírita,com base em trecho
do texto Isolamento e solidão, do livro Curiosidades
belezas, de Khalil Gibran, ed. ACIGI.
Em 4.7.2014.
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