sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

“CASAMENTOS INFELIZES


Cremos que este seja um dos assuntos mais delicados da vida humana e não pode ou não deve ser tratado com displicência.
Vemos, no cotidiano, casais inúmeros que não se compatibilizam com o compromisso assumido com 'aquela' pessoa eleita para compor o lar, a família, e repartir a alegria, a felicidade e os eventuais imprevistos que o porvir reserva a todos.
Vemos, isso sim, casais desesperados que se arrependem do ato matrimonial, já no primeiro dia do casamento.
Outros, ao longo do tempo, enxergam outra estrada, que não aquela em que se encontram, a lhes oferecer melhor chance de bem-estar. Outros, ainda, simplesmente recuam frente ao que acreditam ser um grande desafio e retornam à origem, não ligando muita importância ao resultado dessa união: os filhos.
• Se considerarmos nossa extensa existência, através de vidas sucessivas, vamos compreender certas uniões consideradas como 'provacionais', em que duas almas se reencontram em processo de reajustamento, necessário ao crescimento espiritual. Estes, são os casamentos mais frequentes.
Fica evidente que não há, aqui, qualquer conotação de obrigatoriedade no tocante à necessidade de que este se concretize perante as autoridades religiosas ou mesmo em cumprimento à legislação civil, tão somente para estabelecer as regras de direito e sucessão, nas questões de valores e responsabilidades.
O que interessa, em qualquer caso, é o compromisso afim, a responsabilidade que ambos assumem, perante o Criador.
O médium Francisco Cândido Xavier nos presenteia com a mensagem 'Vida Conjugal', enviada por Emmanuel e que faz parte do livro Vinha de Luz:
"As tragédias da vida conjugal costumam povoar a senda comum. Explicando o desequilíbrio, invoca-se a incompatibilidade dos temperamentos, os desencantos da vida íntima ou as excessivas aflições domésticas.
O marido disputa companhias novas ou entretenimentos prejudiciais, ao passo que, em muitos casos, abre-se a mente feminina ao império das tentações, entrando em falso rumo.
Semelhante situação, porém, será sempre estranhável nos lares formados sobre escolas da fé, nos círculos do Cristianismo.
Os cônjuges, com o Cristo, acolhem, acima de tudo, as doces exortações da fraternidade.
É possível que os sonhos, muitas vezes, se desfaçam ao toque de provas salvadoras, dentro dos ninhos afetivos, construídos na árvore da fantasia. Muitos homens e mulheres exigem, por tempo vasto, flores celestes sobre espinhos terrenos, reclamando dos outros, atitudes e diretrizes que eles são, por enquanto, incapazes de adotar e o matrimônio se lhes converte em instituição detestável.
O cristão, contudo, não pode ignorar a transitoriedade das experiências humanas. Com Jesus, é impossível destruíres divinos fundamentos da amizade real. Busque-se o lado útil e santo da tarefa e que a esperança seja a lâmpada acesa no caminho...
Tua esposa mantém-se em nível inferior à tua expectativa? Lembra-te de que ela é mãe dos teus filhinhos e serva de tuas necessidades. Teu esposo é ignorante e cruel? Não olvides que ele é o companheiro que Deus te concedeu..."
Carlos Pompéia - Jornal Espírita - julho/05

Fonte_ A casa do Espiritismo
www.acasadoespiritismo.com.br/

“UM DIA COM O DR. FRITZ: A MEDIUNIDADE DE CURA. VOCÊ JÁ PASSOU POR CIRURGIA ESPIRITUAL? SABE ONDE ENCONTRAR?

No ótimo livro intitulado “Cirurgias Espirituais: por um médium do Dr. Fritz”, Roberto Barbosa conta uma fantástica história sobre o desenvolvimento da sua mediunidade e a sua relação, que vem de vida passada, com o Espírito conhecido por “Dr. Fritz”, quem trabalhou inicialmente com o seu primo, Alexsandro, e mais tarde, no início de 2004, passou a operar por meio dele próprio.​
O trabalho de médium de cirurgiões espirituais já vinha sendo realizado por Roberto antes mesmo de 2004. Começou em Maranguape/CE e depois passou a ficar sediado na Casa da Caridade, em Fortaleza/CE, que passou a se chamar “Casa da Caridade Dr. Adolph Fritz”, no ano de 2009. Durante todo esse tempo, Roberto e seus colegas também fizeram viagens a outras cidades e estados para levar esse belíssimo trabalho às pessoas que necessitam da cura espiritual.
A mediunidade de cura é muito antiga, mais ou menos discutida e pouco estudada. Um bom livro sobre o tema é “Mediunidade de Cura”, de respostas do Espírito Ramatís, por meio do médium Hercílio Maes, a perguntas realizadas por encarnados.
Como Roberto lembra no seu livro antes referido, a maioria das doenças começa no Espírito e se manifesta no corpo material como que por repercussão. A causa pode ser um fato de vida passada, o que gera o chamado “carma”, efeito desvelado por um pensamento, comportamento ou ato do indivíduo.
Se ele bebia, fumava, usava outras drogas ou algo parecido, por exemplo, pode ser que venha a sofrer as consequências disso apenas na sua vida seguinte ou até mesmo mais à frente, dependendo das suas programações reencarnatórias e de seus pensamentos, comportamentos e atos no futuro.
A doença pode, então, ter sido causada na mesma encarnação ou em uma anterior, porém pode ser “desarmada” antes mesmo de se manifestar na matéria grosseira, se o indivíduo, por exemplo, praticar muito o bem e terminar merecendo se livrar daquele carma. A cirurgia espiritual surge, então, como um dos meios para “desarmar a bomba cármica” programada no períspirito da pessoa.
Normalmente, contudo, essas cirurgias acontecem em casos nos quais a doença já se manifestou materialmente e está levando alguém a sofrer. O livro de Roberto conta em detalhes casos espetaculares de curas feitas por Espíritos utilizando ele mesmo como médium ou outras pessoas.
Não há porque duvidar do que é contato no livro, pois a mediunidade de cura está registrada em vasta literatura, havendo, inclusive, vídeos na Internet que registram alguns tratamentos.
O médium João de Deus se tornou internacionalmente conhecido após aparecer, dentre outros, no programa da famosa americana Oprah Winfrey, cuja primeira parte pode ser encontrada aqui: https://www.youtube.com/watch?v=jvFCxdmTHOk&t=371s.
Há muitos anos, milhares de pessoas vêm sendo curadas em Abadiânia, no interior de Goiás, e isso acontece também em outros locais do Brasil e do mundo. Além da cura, um dos maiores “milagres” (na verdade, os acontecimentos são puramente naturais e serão explicados pela ciência terrena mais cedo ou mais tarde) da cirurgia espiritual é fortalecer a fé de muitos dos assistidos na espiritualidade, na existência de inteligências invisíveis, levando-os a buscar mudanças nos seus pensamentos, comportamentos e atos, procurando, por exemplo, mais autoconhecimento e evolução moral.
O trabalho de Roberto é semelhante ao de João de Deus e de muitos outros, mas, diferentemente deste, ele pediu ao Dr. Fritz que não trabalhasse com cortes no corpo material, uma vez que eles geram muita repercussão e riscos demais de questionamentos, segundo Roberto acertadamente lembra no livro.
Fazia algum tempo que este autor gostaria de saber mais sobre tal trabalho, pois, inclusive, foi pego de surpresa em uma viagem aos Estados Unidos em 2014, quando suas inquilinas americanas, que haviam locado um quarto do seu apartamento para ele em San Diego, na Califórnia, já conheciam as histórias sobre seu compatriota João de Deus antes do próprio autor.
Por questões que somente a Espiritualidade pode explicar, Roberto e equipe vieram realizar seu trabalho de cirurgia espiritual em Sobral/CE, mas o autor, apesar da curiosidade que tinha, por estar envolvido com outras atividades, não pensou inicialmente em ir conhecê-lo, nem em ser tratado.
Então, na semana das cirurgias espirituais, uma amiga comentou que sua colega teria pego uma das pré-senhas para ser assistida, mas, por alguma razão, não iria poder comparecer, tendo entregue a pré-senha a ela, que gostaria de dar ao autor.
Tendo em vista esse acontecimento e intuído de que deveria fazer a cirurgia espiritual, este autor recebeu a pré-senha e lá foi ao Centro Espírita Jesus de Nazaré (Cejen), em Sobral/CE, no domingo, dia 23 de julho de 2017, unicamente com a intenção de ser curado de alguns problemas físicos e espirituais.
Por mais razões que somente a Espiritualidade explica, numa sucessão de fatos, o autor foi convidado a ajudar a levar os assistidos que saíam da sala de cirurgia à “farmácia” improvisada na qual eles receberiam instruções e alguns medicamentos para continuação do tratamento nos dias seguintes.
Ao aceitar o convite, logo em seguida, houve novo pedido para que trabalhasse dentro da própria sala de cirurgia, mesmo apesar de ter ali pessoas muito mais preparadas para tanto. Aliás, o autor, vestindo uma bermuda, sequer estava trajado adequadamente para aquela atividade.
Talvez, o objetivo fosse exatamente nos situar numa posição que tornasse mais fácil entender o trabalho no seu todo e divulgá-lo, como se faz agora. A atividade do autor consistia em repor o material na bandeja dos médicos espirituais enquanto estivessem “incorporados” nos médiuns trabalhando, ou seja, “realimentar” rapidamente a(s) bandeja(s) com algodão, álcool e esparadrapos em tamanhos diversos.
O trabalho foi realizado em duas salas. Havia três médiuns se revezando, com Espíritos médicos neles “incorporados”, mas com outros que os auxiliavam e que até “incorporavam” nos mesmos médiuns em caso de uma necessidade, talvez por um Espírito ser mais especialista do que outro a respeito de determinadas doenças.
Em dado momento, diante de um caso aparentemente complicado nos pés de um homem, o médium ficou com os olhos fechados por uns instantes, e, ao abrir os olhos, começou a falar com timbre de voz e jeito de se expressar completamente distintos, ficando claro que dois Espíritos teriam “trocado de lugar”.
O autor ficou lotado na sala 2, onde Roberto começou trabalhando com o Dr. Fritz. Antes de iniciar, como é típico no meio espírita, foi feita uma prece para canalizar boas vibrações e pedir ajuda aos bons Espíritos para que cuidassem daquele importante trabalho.
Todos da sala estavam de mãos dadas, em corrente. O autor estava com a mão direita dada com uma pessoa de quem não se recorda mais exatamente, e a mão esquerda havia sido dada ao próprio Roberto, que iria receber o Dr. Fritz. Não havia porque ficar tão nervoso e emocionado, pois, afinal, vinha estudando sobre Ciência Espírita e sabia que era mais um dia de trabalho para aqueles encarnados e desencarnados, pessoas cheias de amor e que fariam tudo dar certo, mas as nossas fraquezas humanas falam mais alto.
Ao concluir a prece, Roberto deu uma leve tremida, muito típica da incorporação, e disse a todos, com uma voz bastante diferente da sua: “Vamos trabalhar? ” Era o Dr. Fritz, com todo seu foco e disciplina.
Ao longo de horas, foi possível ver pessoas se emocionando e chorando muito sem causa aparente, outras que chegavam sentindo dor e saíam não sentindo mais nada, diálogos entre os Espíritos e os pacientes sobre algo que um Espírito protetor ou familiar do paciente estava dizendo, e aí mais choro... Foi uma manhã dessas que somente fortalecem a fé e emocionam qualquer um que participe de um trabalho desse tipo. Ao final de mais de 3 horas de trabalho, cerca de 200 pessoas foram atendidas.
Para muitos que estão desenganados com certas doenças, vale a pena tentar uma cirurgia espiritual, continuando com o tratamento médico. Na pior das hipóteses, a pessoa gastará algum tempo, mas, muito provavelmente, obterá melhora ou cura do seu quadro, despertando ou fortalecendo a sua fé, que pode ser um resultado ainda melhor do que a própria cura, como dito.
Os índices de melhora (78%) e de cura (42% a 43%) têm sido muito altos, segundo o próprio Dr. Fritz explica e está registrado no livro.
Eles caem em se tratamento de cirurgia espiritual à distância, aquela na qual há intermediação de alguém em lugar do paciente ou na qual os Espíritos visitam (visita espiritual) o paciente em casa, não havendo contato com um médium. No primeiro caso, os índices têm sido de 34% de melhora e 14% de cura total. No segundo caso, os índices têm sido 28% de melhora e 2% a 3% de cura total.
A fé, essa essencial faculdade, esse sentimento inato do homem, é importante em trabalhos de cura espiritual. Se o paciente tem fé, está com o Espírito receptivo, o trabalho tende a fazer mais efeito, porém o próprio Dr. Fritz destaca, e Roberto transcreve fala dele no livro, que o trabalho é médico, científico, de modo que tende a levar à cura havendo ou não fé.
É fundamental na vida ter fé e entender sua relevância, mas os indivíduos não devem se enganar a ponto de acreditar que somente a fé, por si, resolverá sempre os seus problemas, pois há leis da Natureza a serem respeitadas e técnicas específicas para solução de problemas materiais e espirituais.
A fé deve ser ativa, disciplinada, esforçada, e precisa se utilizar dos conhecimentos mais avançados, para que possa ter seus efeitos maximizados.
Outra questão que chama a atenção é o fato de a reforma moral não ser fator imprescindível para a cura, segundo afirma o próprio Dr. Fritz:
“Como médico, minha meta é curar as pessoas. Não me importa se vão se tornar melhores ou não. O meu trabalho não é esse, o meu trabalho é agir como médico, o que é 100% científico, consequência de técnicas e métodos espirituais de atendimento ao perispírito doente e não passa por questões de fé. Claro que, quando meu paciente tem fé, o meu trabalho rende mais. Quando o paciente passa por uma transformação moral isso quer dizer que a semente que foi plantada nele, através do meu processo fluídico em comunhão com o médium, está sendo cuidada e isso é muito bom, tanto para o paciente como para o resultado do meu trabalho” (Cirurgias Espirituais, p. 87).
A explicação acima só confirma o que viemos defendendo nos textos anteriores: a transformação moral é o objeto principal das nossas vidas encarnadas e desencarnadas, mas não se pode esquecer que problemas espirituais, como obsessões e muitos outros, têm causas e tratamentos variados, devendo-se usar, como coloca o Dr. Fritz, todas as melhores técnicas e métodos para a cura, o que requer muita pesquisa, estudos e experiência. A reforma moral determinará se a doença irá retornar ou não, mas o tratamento, frequentemente, independe dela.
Os tratamentos com ervas e outros elementos da natureza, tão comuns na Umbanda e sobre os quais recai preconceito em boa parte do movimento espírita, são defendidos pelo Dr. Fritz e utilizados nas equipes que trabalham com ele. Segundo palavras dele mesmo transcritas no livro “Cirurgia Espiritual”, na página 99:
“O corpo humano é um verdadeiro laboratório e os chás, ervas e emplastros que são receitados nas cirurgias espirituais são compostos químicos tratados na espiritualidade que interagem com a química própria de cada paciente. Certa vez curei uma paciente que estava com um problema no fígado com um colírio, um chá para prisão de ventre e uma massagem nas costas”.
Aqueles que possuem o conhecimento espiritual não podem se furtar de utilizar todos os recursos existentes para a cura das pessoas. Os espiritualistas em geral devem estar atentos para o fato de que os tratamentos precisam ser holísticos, assim como a educação já o deve ser desde o ventre da mãe.
Torçamos para que a Federação Espírita Brasileira (FEB) divulgue esse conhecimento e incentive a adoção de tratamentos e processos educacionais mais holísticos, que permitam a cura e o desenvolvimento do ser em toda a sua magnitude possível neste momento evolutivo.
Que Deus continue abençoando os Espíritos curadores e seus médiuns para que mais e mais pessoas sejam curadas e para que a certeza da vida após morte e da importância do progresso espiritual fique marcada cada vez em mais corações.
Fórum Espirita- por Marcos Villas-Boas

Fonte: ESPIRIT BOOK
www.espiritbook.com.br/

“MEU IRMÃO ME ODEIA. O QUE POSSO FAZER PARA MUDAR ESTA SITUAÇÃO?

Quando um irmão odeia o outro é sinal que esta animosidade surgiu em uma vida passada?
Tudo na vida humana sofre influência de outras encarnações ou do plano espiritual, simplesmente porque nosso espírito possui milhares de anos e já reencarnou centenas de vezes. A vida encarnada atual é uma continuidade, sob novas condições, desta vida maior do espírito.
Esta continuidade não quer dizer que tudo na vida atual tem origem no que aconteceu antes do nascimento. Explico: uma pessoa malvada faz malvadezas. Esta pessoa malvada pode prejudicar alguém nesta vida e esta pessoa começar a ter raiva de quem lhe prejudicou. A origem da raiva está na situação negativa vivida nesta vida. A forma como esta raiva irá atingir a mente e o corpo do raivoso será influenciada pelo seu nível evolutivo, pelas experiências anteriores e pelo planejamento de vida feito antes de encarnar. Suponhamos que esta pessoa planejou uma vida com tendências a agressividade, justamente para aprender a ter autocontrole. Dentro dela existe em potencial a capacidade de se autocontrolar, e existe também a tendência à agressividade. Quando o malvado a prejudica, imediatamente é dinamizada a raiva e entra em ação as potências que terá que desenvolver.
Resumindo: a raiva nasceu de um evento desta vida. A forma como a pessoa processa a raiva é uma somatória de fatores da vida atual com fatores cujas origens estão antes do nascimento.
O mesmo acontece entre irmãos. Eles podem ter histórias conjuntas anteriores ou, as vezes, não tem nenhuma relação anterior. É muito comum pessoas que viveram juntas em outras encarnações renascerem juntas. Porém, também é comum pessoas renascerem juntas sem terem vínculos anteriores. Tudo depende do planejamento de vida feito no plano espiritual, antes do reencarne.
Irmãos renascem em uma mesma família para compartilhar um espaço e uma cultura comum. São obrigados a viverem juntos durante vários anos. Nesta convivência intensa cada um expressa o que existe de melhor e de pior em si. Às vezes, agridem o outro e nem percebem isto. Ou depreciam, enganam, desprezam. A vida entre irmãos é cheia de dificuldades, porque são espíritos imaturos, vivendo juntos em corpos imaturos. Deste caldo de imaturidade recíproca podem surgir grandes desavenças.
Uma importante atitude para superar qualquer obstáculo na vida é se perguntar: qual a minha participação nesta dificuldade? Onde estou errando e não estou percebendo? Como somos seres em evolução é provável que existam pontos (grandes ou pequenos) a serem melhorados. Não se culpe! Se perdoe! Foque em desenvolver habilidades e qualidades. Mesmo que o outro não mereça, você merecerá os frutos da sua própria evolução. Quando amadurecemos, todos colhem os frutos de nosso amadurecimento.
O seu irmão pode ser uma pessoa desequilibrada, um invejoso, egoísta, fraco, etc. Saiba que se você não fez nada muito grave, a responsabilidade pelas escolhas e atitudes do irmão será exclusivamente dele. Pessoas que odeiam são capazes de realizar injustiças; portanto, saiba se defender. É necessário amor, dedicação, compaixão e percepção da realidade. Entendendo a realidade, você saberá se defender.
Ofereça o que é bom. Evite ao máximo se defender usando o que é negativo. Ofereça o que é nobre, justo, honesto e harmonioso. A retribuição será pouca. Esteja pronto para receber pouco. Explique a lógica da vida e faça o exercício do perdão contínuo. É muito difícil perdoar continuamente quem só lhe trará negatividades. Se esforce! Se não conseguir, não se culpe.
Tenha planejamento. Às vezes, não vale a pena ficar insistindo. O tempo pode ser um ótimo curador. Tome cuidado apenas para não aumentar a já desgastada relação. Observe a realidade e planeje suas ações. Prepare-se sempre para perdoar. Lembre que o maior beneficiário do perdão não é quem recebe, é quem dá. O perdão é uma limpeza mental que abre espaço para muito prazer e muita satisfação na vida em geral. Uma raiva contra alguém é como carregar um saquinho de areia durante todo o dia; o que gera um cansaço desnecessário.
Tendo ou não a origem em outra encarnação, quem tem mais equilíbrio deve fazer o esforço possível (jamais o esforço impossível) para gerar situações de equilíbrio. Uma das mais importantes caridades que podemos fazer com o outro é conversar sobre a lógica da vida saudável e nobre. Explique, converse, transmita a mensagem positiva centenas de vezes. Não espere resultado, o outro tem seu tempo e sua escolha. Você deve ser feliz, mesmo com este problema. Você deve ser eficiente e cultivar a boa vontade, a caridade, a racionalidade, a bondade. Jamais limite sua vida e sua evolução por causa do outro. Ofereça o que é bom, se esforce para superar o problema –  e não paralise sua vida.
Algumas vezes o ódio de agora surgiu em outra encarnação. Os dois nasceram juntos para ajuda mútua; quem nasce na mesma família deve ter em mente a necessidade de ajuda mútua. O que você pode e deve decidir é a forma de ajudá-lo. Sempre devemos desenvolver habilidades e qualidades para o nosso bem estar e para podermos ajudar ao próximo. Ninguém é mais próximo que o irmão/família, mesmo que exista distância física.
A vida é feita de desafios. Alguns deles exigem muita disciplina e perseverança, porque parece que os esforços nunca dão resultados. Quem se esforça fica mais forte e planta uma sementinha. Dependerá da escolha do outro o momento em que esta sementinha irá germinar. Paciência e perseverança são fundamentais.
Finalizando: jamais deixe de ajudar, mesmo que seja em pensamentos ou orações. O maior beneficiário será você. Ele, por sua vez, terá uma oportunidade a mais para evoluir e superar este sentimento que envenena a alma.

Fonte: Blog. Nascer Várias Vezes -Autor: Regis Mesquita
www.nascervariasvezes.com/

“A FAMILIA É O CAMPO DE PROVAS PARA A EVOLUÇÃO DO ESPIRITO. ”

“Todos os vínculos afetivos possuem a mesma função: criar um ambiente adequado para a vivência do que é nobre e para a superação do que é imaturo”.
Trecho do livro Nascer Várias Vezes
Familiares com diferentes personalidades e diferentes níveis evolutivos têm nos vínculos afetivos a principal força que dificulta a separação física e emocional.
O vínculo é necessário para mantê-los juntos o tempo suficiente para serem obrigados a interagirem.
Vínculo afetivo, portanto, força a interação e a troca. A troca entre espíritos em evolução (os membros da família) envolve o que é bom e o que é ruim.
O espírito não reencarna em qualquer família; ele nasce na família que é capaz de lhe oferecer o bom e o ruim que ele precisa. É uma complementação recíproca.
As vezes, esta complementação produz experiências muito difíceis, pois a imaturidade de um pode ser fundamental para estimular a evolução do outro.
Veja este exemplo: um pai extremamente manipulador teve um filho extremamente egoísta e raivoso.
Enquanto o pai foi manipulador, apenas aumentaram suas dificuldades com o filho.
Estimulado pela personalidade conturbada do filho – e com o propósito de se melhorar para tentar ter menos conflitos familiares – o pai conseguiu superar sua tendência negativa de controlar e manipular os outros.
O vínculo do pai para com o filho tornou-se mais sadio e equilibrado.
Este espírito (o pai) aprendeu uma importante lição; e pôde (anos depois) ajudar o filho na superação do traço egoísta.
O vínculo afetivo entre os dois foi o responsável por mantê-los juntos por muitos anos, apesar das desavenças.
Esta proximidade afetiva foi fundamental para a evolução de ambos.
O vínculo afetivo entre seres encarnados dura dezenas de anos (entre espíritos pode durar centenas de anos).
Deus organizou a vida desta forma porque sabe que uma das mais importantes qualidades a serem desenvolvidas é a paciência.
Deus é o exemplo. Ele tem paciência conosco; Ele sabe que poderíamos ter evoluído muito mais ao longo de centenas de encarnações anteriores.
Mesmo assim, não desiste de nenhum espírito.
Deus é perseverante e, por ser muito evoluído, mantém sua satisfação mesmo sabendo dos espíritos que teimam em não evoluir.
Este é o modelo a ser seguido por pais e filhos, irmãos e irmãs: seguir o Caminho Nobre mesmo que o outro não o faça; focar em ofertar o que é nobre mesmo que o outro não consiga retribuir.
Vivendo em família, os membros mais evoluídos terão mais a ofertar do que os outros membros menos evoluídos.
O grande limitador dos espíritos mais evoluídos é o orgulho.
Orgulho torna muito difícil a situação na qual se oferta bastante e a retribuição é pouca.
Todavia, o espírito mais evoluído deve ter a consciência de que sua evolução somente terá continuidade se ele enfrentar o seu orgulho.
Dentro dele surgirá o boicote à sua evolução, pois seu ego lhe causará mal estar por concluir que é ruim ofertar mais e receber menos.
A verdade é esta: não é ruim, é bom. Receber menos é a condição natural de todos que evoluem mais.
Por exemplo: se a pessoa tiver paciência e não usá-la, estará cultivando a impaciência e outras negatividades.
Regra: toda qualidade positiva, para se manter positiva, tem que ser compartilhada (usada). Só se consegue não compartilhar ao reforçar algum traço negativo que bloqueia o positivo.
A pessoa é paciente porque desenvolveu a paciência. Será que o outro membro da família também desenvolveu esta qualidade? Talvez não.
Nunca há a certeza de ser retribuído.
Ou seja, quem evolui oferece mais (porque tem mais a oferecer) do que recebe e não deve se ressentir por isto (deve abandonar o orgulho e focar em manter suas qualidades).
Viver em família é lidar com um conjunto de forças internas e externas que mobilizam as pessoas para enfrentarem o desafio de suas missões de vida.
Quem aproveitar este desafio irá evoluir. Terá como prêmio uma maior facilidade para superar todos os problemas e o usufruto maior de todas as qualidades e oportunidades.
Tenha em mente que o traço de personalidade difícil ou negativo de um familiar te obrigará a sair da zona de conforto. Estas dificuldades te obrigarão a evoluir internamente, se quiser ser mais feliz e ter paz.
A família é um campo de provas. É o encontro de espíritos que possuem vários graus diferentes de imaturidades e têm a oportunidade de estimularem a evolução um do outro com suas qualidades e defeitos.
Autor: Regis Mesquita

Fonte: Blog: Nascer Várias Vezes
www.nascervariasvezes.com/

“SIM, NÓS ESCOLHEMOS NOSSA PROFISSÃO ANTES DE REENCARNAR



1 – Todos reencarnamos com uma profissão definida?
Pode acontecer, mas nem sempre há margem para escolha. Se o Espírito reencarna entre camponeses, em distante rincão, dificilmente deixará de ser um trabalhador do campo.
2 – Na vida urbana há mais opções?
Sim, mas levando-se em consideração as aquisições pretéritas. Seria pouco produtivo, por exemplo, vincular o reencarnante à cirurgia neurocerebral, área médica altamente especializada, se jamais foi discípulo de Hipócrates.
3 – A competência profissional teria algo a ver com reencarnações pretéritas?
Tendências inatas e habilidade para determinada atividade profissional revelam vivências passadas. O que fizemos com assiduidade no pretérito, faremos com desenvoltura no presente.
4 – Podemos dizer que o melhor profissional será sempre aquele vinculado a atividades que exercitou anteriormente?
É algo ponderável. Não obstante, mais importante que a habilidade conquistada no passado é o empenho do presente. O melhor profissional nem sempre é o mais experiente, mas o mais dedicado.
5 – Não seria produtivo que, além da dedicação, procurássemos nos vincular a atividades para as quais temos facilidade, em virtude das experiências do pretérito?
Em termos, considerando-se que a própria evolução da sociedade humana impõe novas opções. Isso ocorre particularmente na atualidade, em que o trabalho braçal vai sendo substituído pela tecnologia. Hoje somos chamados ao exercício da inteligência, em atividades ligadas à informática, a partir da revolução disparada pelos computadores. Isso tudo constitui novidade para nós.
6 – A genética tem algo a ver com a habilidade profissional?
Pode acontecer. Notamos que determinados profissionais possuem uma estrutura física adequada ao exercício de sua profissão. Grandes cirurgiões, por exemplo, têm um sistema nervoso bastante estável e grande habilidade manual, fundamentais à cirurgia.
7 – Isso seria determinado pelo acaso, na combinação dos elementos hereditários?
Deus não combina elementos hereditários como quem joga dados, mesmo porque a biologia é instrumento de Deus, não a sua limitação.
8 – Como Deus atua, biologicamente, para preparar o corpo de um cirurgião?
Técnicos da espiritualidade estudam os componentes genéticos dos pais e selecionam aqueles que melhor se ajustem às necessidades do reencarnante, dando-lhe uma estrutura física adequada à atividade que irá exercitar.
Do livro: Reencarnação: Tudo o que você precisa Saber

FONTE: ESPIRITBOOK-! por Richard Simonetti1 –