sábado, 5 de outubro de 2019

QUEM É O OBSESSOR? Para se pensar!!!

Muitas pessoas religiosas acreditam em espíritos malignos, demônios e obsessores.
Essas seriam entidades espirituais que podem nos prejudicar e sugar nossas energias.
No entanto, muitas vezes nós mesmos somos os obsessores das outras pessoas.
Somos os obsessores quando desejamos fazer prevalecer nossas idéias e impor nossas verdades a outrem.
Somos os obsessores quando criticamos, julgamos o condenamos o outro sem pleno conhecimento de causa.
Somos os obsessores quando temos ciúme e queremos obter a posse do outro.
Somos os obsessores quando batemos o pé e forçamos o outro a seguir a nossa vontade.
Somos os obsessores quando exigimos que o outro faça por nós algo que nos cabe fazer.
Somos os obsessores quando desejamos vencer uma discussão, instituir nossas verdades e firmar nosso ponto de vista.
Somos os obsessores quando burlamos o livre arbítrio alheio e o fazemos trilhar o caminho que nós julgamos correto.
Somos os obsessores quando tentamos ajudar sem nos preocupar no que é melhor para o outro, mas sim seguindo apenas o que nós acreditamos ser o melhor.
Somos os obsessores quando desejamos comprar o afeto das pessoas com presentes, regalias, benesses e mimos, esperando sempre algo em troca.
Somos os obsessores quando não permitimos que o outro cresça, se desenvolva, para não se tornar melhor do que nós.
Somos os obsessores quando fazemos tudo pelo outro e não permitimos que ele faça, erre e aprenda sozinho.
Somos os obsessores quando vomitamos um longo falatório desordenado e fútil acreditando que o outro tem obrigação de nos ouvir.
Somos os obsessores quando não damos espaço para o outro, o prendemos, o sufocamos, podamos seus movimentos, cobramos, oprimimos, sem permitir sua independência.
Somos os obsessores quando acreditamos que o outro deve corresponder aos nossos padrões, nossos modelos, nossa religião, nossos costumes, nossas crenças e nosso ideal de ser.
Somos os obsessores quando geramos milhares de conflitos, discórdias e desunião, quando criamos confusão, intrigas, fofocas e distorcemos a realidade para prejudicar o outro.
Somos os obsessores quando dissemos uma coisa ao outro e fazemos outra, enganando, omitindo e dissimulando.
Somos os obsessores quando vivemos reclamando e acreditamos que o outro tem obrigação de aguentar nossas lamúrias.
Somos os obsessores quando elogiamos para manipular, louvamos para enganar, enchemos o ego do outro para confundi-lo a fazer o que queremos.
Somos os obsessores quando fazemos do outro a nossa vida e depois ficamos magoados quando ele se afasta deixando um buraco em nosso peito, um vazio existencial e uma profunda infelicidade.
Procure a vida em ti mesmo.
Não seja mais um obsessor do outro.
Não dependa de ninguém para ser feliz.
Não fique sugando as pessoas.
Não acredite que o obsessor é sempre o outro…
Há sempre algo de obsessor em nós mesmos.A imagem pode conter: 2 pessoas

- Que espécie de vestimenta apresentam os Espíritos desencarnados?

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé, casamento e atividades ao ar livreR.: Os Espíritos são geralmente vistos envergando uma vestimenta qualquer que, em alguns casos, apresenta grande riqueza de detalhes, feitios variados e coloridos surpreendentes. Alguns se apresentam trajados com roupas de época ou vestimentas típicas. Os videntes têm registrado, a respeito desse fato, os mais variados tipos de roupas, que lembram desde os tecidos leves, esvoaçantes, rendados, até os pesados ou grosseiros.
- Há desencarnados que se mostram vestidos com uma simples túnica?
R.: Sim, e tal fato é bastante comum.
- Algum médium vidente já relatou ter visto Espíritos inteiramente despidos?
R.: Sim. Yvonne A. Pereira refere-se a isso dizendo que tal fato pode ocorrer com aqueles que foram homens e mulheres de baixa condição moral que se arrastaram em existências consagradas aos excessos carnais e à devassidão dos costumes, e que, por isso, podem aparecer desnudos diante dos médiuns videntes.
- Onde os Espíritos conseguem suas roupas e seus complementos?
R.: Kardec diz que os Espíritos manipulam os fluidos espirituais por meio do pensamento e da vontade, com que imprimem aos fluidos tal ou qual direção e os aglomeram, combinam ou dispersam, organizando conjuntos que apresentam uma aparência, uma forma, uma coloração determinadas. É com o auxílio deles que o perispírito reveste-se de vestuários semelhantes aos que o Espírito usava quando encarnado.
- Por que alguns Espíritos se apresentam cobertos de andrajos e farrapos?
R.: Isso se dá em alguns casos com os criminosos e os obsessores de ínfima condição moral, cuja mente não possui vibrações à altura de efetuar a operação plástica requerida. Por isso a aparência deles costuma ser chocante pela fealdade ou simplesmente pela pobreza das formas, visto que se apresentam cobertos de andrajos e farrapos, como que empapados de lama ou embuçados em longos sudários negros, com mantos ou capas a envolver-lhes os ombros e a cabeça.
O Consolador

" NOSSAS EXCURSÕES NOTURNAS NA ESPIRITUALIDADE

" Recebemos mensagens divinas o tempo todo, na espiritualidade e no plano terrestre, a diferença é que algumas pessoas escutam e seguem os ensinamentos"
Como passamos em média, oito horas dormindo, um terço do nosso tempo é destinado á vida espiritual.
Nessas horas de desprendimento da alma, vamos entrar em contato com os que nos antecedem na mudança para a outra dimensão da vida ou também com os que estejam em desdobramento pelo sono.
É como a alma não necessita de descanso, apenas o corpo carnal, nós simplesmente perambularmos ou visitarmos os entes queridos, que se encontram na vida espiritual.
Como trabalhar é também aprender, porque aperfeiçoamos aquilo que estamos fazendo, e com mais agilidade, além de estarmos contribuindo para a produção daquilo que a coletividade necessita, ganhamos destarte duplamente em mérito e em aprendizado.
O trabalho portanto, deve ter prioridade em nossas atividades, mesmo quando estamos em semi liberdade pelo sono. É natural que também dediquemos algum tempo para os estudos, frequentando cursos, visitando bibliotecas, museus, pinacotecas ou outros locais onde se cultive as ciências e as artes no bem.
Essas são as orientações que os Espíritos nos dão sempre . Aqueles que alegam não terem condições financeiras e nem tempo para estudarem ou freqüentarem os locais mencionados, aí está uma opção viável a qualquer pessoa, mesmo que seja um deficiente físico, para atingir o seu objetivo.
Como devem proceder? É fácil, basta querer! Ao deitar-se faça uma rogativa fervorosa ao seu Mentor, nesse sentido. Não há taxas a pagar e nem burocracia a enfrentar, basta a boa vontade e o desejo de progredir.
Quando o desejo é real e o pedido for feito com interesse e boa vontade, é evidente que os benfeitores espirituais atenderão a rogativa com presteza e alegria, pois é isso mesmo que eles desejam que os seus pupilos peçam.
É uma oportunidade, que depende apenas de nossa iniciativa. Não façamos como a maioria, que aproveita esse precioso tempo de repouso do corpo físico para extravassarem os seus instintos, visitando os locais onde impera a devassidão.
A vida espiritual que está a nossa mercê durante o sonho, é muito mais rica em oportunidades, é mais ampla, porque infinita, além de oferecer mais recursos e possibilidades do que o mundo terráqueo, que habitamos, enquanto estivermos com as vestes carnais.
Libertamo-nos da ignorância e dominarmos os instintos inferiores ou não, depende de nossa escolha. A opção é nossa! Até dormindo , precisamos continuar trabalhando no bem ao próximo, só iremos ganhar agindo assim.Precisamos muito nos preparar antes de dormir.
Forte Abraço Fraterno
Fonte A Caminho da Luz
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O Espiritismo e o Diabo....

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Quando eu era criança, achava que iria pro inferno. Por causa disso, tinha pavor do Diabo e tudo que fizesse referência a ele. Mas com o tempo isso foi passando e quando eu me introduzi no espiritismo, fiquei sabendo de algo que me aliviou muito: Diabo e inferno não existem. E a medida que fui estudando mais, percebi o quanto acreditar na existência dele era um equívoco.
Acreditar na existência do Diabo é acreditar que Deus criou seres predispostos ao mal, o que não é verdade. Se, hipoteticamente falando, Deus criou o anjo Lúcifer, que posteriormente viria a cair, ele não mediria esforços para ajudar o próprio filho (e, consequentemente, nosso irmão), porque a gente sabe que a misericórdia dele é eterna.
Acreditar na existência do inferno, acreditar no castigo eterno, é não acreditar na bondade de Deus para conosco. Se Deus, que é tão bom, não perdoa, como nós então perdoaríamos? Ele não nos enviou Jesus com suas lições sobre amor e perdão à toa.
Quem é, então, o diabo?
Mesmo o papo sendo manjado, vale lembrar que a bíblia foi escrita há muito tempo e certas coisas perderam o significado através de várias traduções. Termos como “demônio” e “satanás” provavelmente representavam espíritos inferiores que vinham perturbar (e tentar) Jesus. Afinal, ele não era médium e os podia ver, escutar e falar com eles?
Quem leu a bíblia sabe que Lúcifer liderou uma revolta contra Deus junto a um terço dos anjos, que ele conseguiu convencer a se juntar a ele. Isso tudo porque Deus ordenou aos anjos que louvassem sua nova criação (o homem) e ele não quis. Quem liderou o lado do bem foi Miguel, que, enquanto acabava com a raça do capiroto, perguntou a ele: “Quem é como Deus?”. Pois, como sabemos, o Lúcifer, o mais gato do paraíso, se achava igual a Deus a ponto de acreditar que poderia governar o universo no lugar dele. Ou seja, o pecado de Lúcifer foi o orgulho.
A história do anjo bonitão que foi transformado num bicho vermelho de rabo e chifres também foi usada como alegoria para representar o orgulho, que, segundo o espiritismo, é o pai de todos os vícios.
E o inferno?
O fogo do inferno, por sua vez, não diz respeito ao lar subterrâneo do Diabo. Isso são os metrôs de São Paulo em horário de pico. O inferno representa a nossa consciência, que é nosso juiz e júri. Quando não a escutamos, ela vira nosso castigo, que é o remorso, tão ruim quanto o inferno bíblico.
E os anjos?
Até os anjos são uma alegoria: eles representam os espíritos iluminados. Deus, porém, não os criou com asas brancas e os separou entre querubins e arcanjos no paraíso. Eles são espíritos que viveram inúmeras encarnações e alcançaram sua condição iluminada por mérito, que atuam na obra divina e divulgam a lei do amor. E eles não caem, não se desvirtuam ou se põem contra Deus; um espírito que evoluiu até tal nível de perfeição, não iria simplesmente involuir.
O castigo eterno no fogo do inferno foi muito usado ao longo do tempo como um meio de segurar a libertinagem daqueles que temiam a Deus. Com medo de uma passagem pro colo do Diabo, o homem segurou as rédeas.
Mesmo agora sabendo da irrealidade dessa história, isso não quer dizer que podemos usar o nosso livre-arbítrio da pior forma possível já que Deus não vai nos castigar. Afinal, ainda existe o carma: se a gente faz merda hoje, merda vai acontecer pra gente amanhã. E a culpa vai ser somente nossa.
Fonte: Do site: Espírita Recreativo

“PERDA DE PESSOAS AMADAS E MORTES PREMATURAS”

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Explicação dos Espíritos: "Quando a morte ou Desencarne vem ceifar em vossas famílias, levando sem consideração os jovens em lugar dos velhos, dizeis freqüentemente: “Deus não é justo, pois sacrifica o que está forte e com o futuro pela frente, para conservar os que já viveram longos anos, carregados de decepções: leva os que são úteis e deixa os que não servem para nada mais; fere um coração de mãe, privando-o da inocente criatura que era toda a sua alegria”.
Criaturas humanas, são nisto que tendes necessidades de vos elevar, para compreender que o bem está muitas vezes onde pensais ver a cega fatalidade. Por que medir a justiça divina pela medida da vossa? Podeis pensar que o Senhor dos Mundos queira, por um simples capricho, infligir-vos penas cruéis? Nada se faz sem uma finalidade inteligente, e tudo o que acontece tem a sua razão de ser.
Se perscrutásseis melhor todas as dores que vos atingem, sempre encontraria nela a razão divina, razão regeneradora, e vossos miseráveis interesses representariam umas considerações secundárias, que relegaríeis ao último plano.
Acreditai no que vos digo: a morte é preferível, mesmo numa encarnação de vinte anos, a esses desregramentos vergonhosos que desolam as famílias respeitáveis, ferem um coração de mãe, e fazem branquear antes do tempo os cabelos dos pais.
A morte prematura é quase sempre um grande benefício, que Deus concede ao que se vai, sendo assim preservado das misérias da vida, ou das seduções que poderiam arrastá-lo à perdição.
Aquele que morre na flor da idade não é uma vítima da fatalidade, pois Deus julga que não lhe será útil permanecer maior tempo na Terra.
É uma terrível desgraça, dizeis, que uma vida tão cheia de esperanças seja cortada tão cedo! Mas de que esperanças querem falar? Das esperanças da Terra onde aquele que se foi poderia brilhar, fazer sua carreira e sua fortuna? Sempre essa visão estreita, que não consegue elevar-se acima da matéria! Sabeis qual teria sido a sorte dessa vida tão cheia de esperanças, segundo entendeis? Quem vos diz que ela não poderia estar carregada de amarguras? Considerais como nada as esperanças da vida futura, preferindo as da vida efêmera que arrastais pela Terra? Pensais, então, que mais vale um lugar entre os homens que entre os Espíritos bem-aventurados?
Regozijai-vos em vez de chorar, quando apraz a Deus retirar um de seus filhos deste vale de misérias. Não é egoísmo desejar que ele fique, para sofrer convosco? Ah! essa dor se concebe entre os que não tem fé, e que vêem na morte a separação eterna.
Mas vós, espíritas, sabeis que a alma vive melhor quando livre de seu invólucro corporal.
Mães, vós sabeis que vossos filhos bem-aventurados estão perto de vós; sim, eles estão bem perto: seus corpos fluídicos vos envolvem, seus pensamentos vos protegem, vossa lembrança os inebria de contentamento; mas também as vossas dores sem razão os afligem, porque revela uma falta de fé e constituem uma revolta contra a vontade de Deus.
Vós que compreendeis a Vida Espiritual, escutai as pulsações de vosso coração, chamando esses entes queridos. E se pedirdes a Deus para os abençoar, sentireis em vós mesmas a consolação poderosa que faz secarem as lágrimas, e essas aspirações sedutoras, que vos mostram o futuro prometido pelo soberano Senhor".
SANSÃO - ANTIGO MEMBRO DA SOCIEDADE ESPÍRITA DE PARIS, 1863.
BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS - CAPÍTULO 5.

CHEGOU A HORA? Richard Simonetti

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé, casamento e atividades ao ar livre"Só peru morre na véspera” − diz o adágio popular, referência ao fato de que ninguém falece antes que chegue seu dia.
>Ocorre o contrário. Poucos cumprem integralmente o tempo que lhes foi concedido. Com raras exceções, o ser humano atravessa a existência pressionando a máquina física, a comprometer sua estabilidade.
Destruímos o corpo de fora para dentro com os vícios, a intemperança, a indisciplina... O álcool, o fumo, o tóxico, os excessos alimentares, tanto quanto a ausência de exercícios, de cuidados de higiene e de repouso adequado minam a resistência orgânica ao longo dos anos, abreviando a existência.
Destruímos o corpo de dentro para fora com o cultivo de pensamentos negativos, ideias infelizes, sentimentos maus – ciúme, inveja, pessimismo, ódio, rancor, revolta... Há indivíduos tão habituados a reagir com irritação e agressividade, sempre que contrariados, que um dia “implodem” o coração em enfarte fulminante. Outros “afogam” o sistema imunológico num dilúvio de mágoas e ressentimentos, depressões e angústias, favorecendo a evolução de tumores cancerígenos.
Tais circunstâncias fatalmente implicarão em problemas de adaptação, como ocorre com os suicidas. Embora a situação dos que desencarnam prematuramente em virtude de intemperança mental e física, seja menos constrangedora, já que não pretendiam a morte, ainda assim responderão pelos prejuízos causados à máquina física, que repercutirão no perispírito, impondo-lhes penosas impressões.
Como sempre, tais desajustes refletir-se-ão no novo corpo, quando tornarem à experiência reencarnatória, originando deficiências e males variados que atuarão por indispensáveis recursos de reajuste.
Não somos proprietários de nosso corpo. Usamo-lo em caráter precário, como alguém que alugasse um automóvel para longa viagem. Há um programa a ser observado, incluindo roteiro, percurso, duração, manutenção. Se abusamos dele, acelerando-o com indisciplinas e tensões, envenenando-o com vícios, esquecendo os lubrificantes do otimismo e do bom ânimo, fatalmente ver-nos-emos às voltas com graves problemas mecânicos. Além de interromper a viagem, prejudicando o que fora planejado, seremos chamados a prestar contas dos danos provocados num veículo que não é nosso.
No futuro, em nova “viagem”, provavelmente teremos um “calhambeque” com limitações variadas, a exigir maior soma de cuidados, impondo-nos benéficas disciplinas.

Benzedeiras e curandeiros na visão espírita

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As benzeduras, rezas e mantras realizados visando o bem do próximo são, sem dúvida, uma das formas de cura e proteção mais antigas do mundo. O conjunto desses conhecimentos remonta aos curandeiros antigos, dos rituais xamânicos de todos os Continentes, desde os primórdios da humanidade, há pelo menos 30 mil anos.
Os curadores ou benzedeiras são portadores da faculdade mediúnica curativa. Com seus movimentos, mesmo sem saber, estão aplicando um passe magnetizador. Assim como no passe magnético, é necessário que haja uma sintonia entre aquele que transmite energia e aquele que recebe. A fé que tem o médium no amparo que recebe do alto, bem como a certeza do atendido que será curado, é um fator primordial na promoção da cura.
Ocorre, muitas vezes, que a doença é um bem para o doente. André Luiz nos mostra um exemplo que ilustra bem esse fato: havendo desencarnado, a mãe de um jovem prossegue no mundo espiritual sofrendo com a doença do seu filho encarnado, preso ao leito. De tanto implorar aos espíritos mais esclarecidos o alívio das dores do seu filho, ela recebe a informação de que será atendida. Tão logo os espíritos realizam a cura, o jovem retoma uma vida perdulária, acabando por voltar ao vício do fumo e do alcoolismo, que havia motivado a sua doença. Com isto, também retorna a doença e o jovem volta ao leito. A mãe, embora com muito sofrimento, acaba por compreender que a dor e a doença é “o bem do doente”.
Aos médiuns de cura é importante lembrar que toda a honra pertence aos espíritos benfeitores, que trabalham em nome do Cristo, de quem não passamos de apagados e imperfeitos servidores e que dons que recebemos não nos autorgam evolução automática. São, na verdade, oportunidades de quitar os nossos débitos pretéritos, através da pratica do amor incondicional.
O trabalho do médico, enfermeiro ou profissional da área de saúde, mesmo que ele não creia nisso, só é possível por intercessão divina. O saber acadêmico é muito importante, mas o reconhecimento de nossas limitações humanas e a humildade de pedir a ajuda do alto são capazes de realizar curas que parecem um milagre para o nosso pouco entendimento.
No momento em que a ciência médica comprovar e aceitar que a vida continua no mundo espiritual e que o fluido vital é a poderosa força intima que mantém a vida de todas as espécies neste Planeta, então poderá somar forças com a espiritualidade e auxiliar ainda mais os homens promovendo uma vida plena.
Todos nós temos latente o dom da cura. Todo aquele que trabalha pelo bem do próximo recebe ajuda dos benfeitores espirituais. Toda a oração que vem do coração tem um poder transformador.
Fonte: Jorge Brandão

sábado, 8 de junho de 2019

ESPÍRITAS SEM COMPREENSÃO DO ESPIRITISMO*

Muitos espíritas frequentam as casas espíritas, mas não buscam estudar, entender, compreender os ensinamentos que a doutrina traz. 
Vejamos: 
* Querem cumprir “obrigação” de comparecer às reuniões; dizem ter lido vários livros, mas não guardam uma só lição deles; frequentam um estudo e não prestam atenção no assunto apresentado e fora dele não procuram buscar mais informação. Costumamos dizer que muitos comparecem com o corpo, mas a alma deixa em casa. Tem aqueles que até dormem, alegando estar desdobrados. São estes que, quando aparece uma novidade abraçam sem conhecimento “da causa”.
* Há quem apareça com dúvidas, mas a resposta deve ser a que ela quer ouvir, senão ela não aceita e se revolta. Porque ela não quer a resposta da doutrina, mas a resposta que lhe agrada.
* Há espírita que fica limitado a fazer palestras, sem se preocupar em vivenciar o que prega.
* Há casa espírita que espanta trabalhadores de boa vontade porque se acham donos da verdade e do Centro Espírita. Onde o que prevalece não é o que o Espiritismo prega, mas o que eles pregam.
* Há quem ouça a explicação à luz da doutrina e continua fazendo “do seu jeito” porque acredita que “seu jeito” é o certo. É assim que nasce o “Espiritismo a moda da casa”; “mediunidade à moda do médium”, etc.
* Há médiuns que só trabalham no dia da reunião, achando que esta “caridade” basta. Sem se dar conta que a maior caridade é ele que está recebendo.
*Há espírita que compete com outro espírita. Quando um está realizando um bom trabalho ou uma boa divulgação da doutrina, dificilmente vemos espíritas elogiando, incentivando ou oferecendo auxílio. 
* Há quem alegue não ter tempo. Mas, quando aparece um show, uma festa, o tempo aparece.
* Há quem não queira “pegar” responsabilidade. Mas, e se fosse remunerado (materialmente), será que não “pegaria” a responsabilidade?
* Há quem falte por estar chateado com algo que ouviu. Mas, no trabalho remunerado, será que esta pessoa pediria demissão ou faltaria quando “ficasse chateado” com algo que ouviu? 
* Há quem falte porque não o colocaram para dar “passe”. Esta pessoa quer servir sua vaidade e não a doutrina espírita.
* Há quem abandone o trabalho que realizava na casa espírita sem dar satisfação. Aqui caracteriza falta de responsabilidade, de respeito ao próximo que conta com aquela pessoa. Repetimos a pergunta: Se fosse remunerado (materialmente) abandonaria sem dar satisfação?
* Há quem faça caridade sem caridade, por obrigação. Infelizmente, lembramos aqui a falta de caridade nas palavras, na maneira que estende um donativo, na qualidade da doação, na diferenciação no trato com aqueles que conhecemos e com aqueles que desconhecemos, e outros. 
Enfim, se ficarmos aqui, enfileiraremos vários outros tantos exemplos conhecidos por nós espíritas. Tudo isso só acontece por falta de entendimento da doutrina. Estamos encontrando espíritas que, por exemplo, é a favor do aborto, que usam palavras desrespeitosas e "descaridosas" nos comentários das redes sociais. Não adianta dizer que estudou anos e anos as obras básicas se não buscou entendê-las e vivê-las. São pessoas que estão no Espiritismo, mas não tem o Espiritismo dentro delas. São estas que abandonam, facilmente, a religião e ainda saem maldizendo a doutrina espírita. Por isso, trabalhemos nosso “orgulho” para nos melhorarmos como espíritas, ou melhor, como cristãos que somos. Costumamos dizer que cada um amadurece em tempo diferente, mas alguns não fazem força para isso. O tempo de mudança está nos impulsionando para esta melhora, para o trabalho interno e externo, mas estamos lentos e preguiçosos. Precisamos deixar de, apenas frequentar a Casa Espírita, já aprendemos que "fé sem obras é morta". A Casa precisa de trabalhadores e colaboradores para a Causa. Não somos contra quem pensa diferente de nós, mas quem entra para a doutrina precisa se aprofundar nela. Um visitante perguntou para Chico Xavier: "-Chico, eu sou católico. Alguns amigos querem que eu me torne espírita. O que você me diz? R - Abrace a religião que te deixe tranquilo e feliz. É melhor ser um bom católico que um mau espírita" , ou seja, é melhor escolher uma religião que se afinize com nossos pensamentos, senão acontecerá o que vemos muito hoje, espíritas tentando implantar inovações nas casas espíritas que não correspondem com a doutrina. Ela é o que é e não vai mudar só para nos agradar. Pensemos nisso!
Texto de Rudymara
Grupo espírita Allan KardecA imagem pode conter: uma ou mais pessoas e área interna

AOS CORAÇÕES QUE FICARAM

Teu coração amoroso sofre com a partida do ser amado, que te antecedeu na grande viagem para o Além.
Recordações te torturam; emoções dolorosas te abatem.
Entretanto, raciocina um pouco.
A morte física não separa os afetos, que seguem unidos além do tempo e do espaço.
O ente querido, a quem aspiras reencontrar, segue o próprio caminho na espiritualidade, preparando o momento em que teus corações se tornarão a unir.
Assim, reergue-te da dor e segue para frente.
Tua vontade de viver e servir se refletirá no mais além, preenchendo de ânimo e tranqüilidade o coração que partiu.
Ora a Deus, rogando serenidade, a fim de que a dor de agora se converta em ensinamento importante, convidando-te à certeza na imortalidade espiritual.
Do Plano Maior, o coração amado prosseguirá ligado a ti, construindo o próprio destino, sob o amparo de Deus.
Texto: Página: Grupo de Estudos Allan Kardec
Scheilla
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A FILA

Estamos todos na fila,a cada segundo alguém deixa este mundo pra tráz. Não sabemos quantas pessoas estão na nossa frente.
Não dá pra voltar "pro fim da fila".
Não dá pra sair da fila.
Nem evitar essa fila.
Então, enquanto esperamos a nossa vez,faça valer a pena cada momento vivido aqui na terra.
Tenha um propósito.
Motive pessoas!
Elogie mais, critique menos.
Faça um "ninguém" se sentir um alguém do seu lado.
Faça alguém sorrir.
Faça a diferença.
Faça amor.
Faça as pazes.
Faça com que as pessoas se sintam amadas.
Tenha tempo pra você,faça com que pequenos momentos sejam grandes.
Faça tudo que tiver que fazer e vá além.
Viva novas experiências.
Prove novos sabores.
Não tenha arrependimento por ter tentado além do que devia,por ter valorizado alguém mais do que deveria,por ter feito mais ou menos,do que podia.
Tudo está no lugar certo,as coisas só acontecem quando tem que acontecer.
Releve.
Não guarde mágoas.
Guarde apenas o aprendizado.
Liberte-se do rancor.
Libere amor.
Transborde amor.
Doe amor.
Ame, mesmo quem não merece.
Ame,sem querer receber nada em troca.
Ame,pelo simples fato de você vibrar amor e ser amor.
Esteja preparado para partir a qualquer momento, você não sabe o seu lugar na fila, então se prepare para deixar aqui apenas boas lembranças.
Suas mãos vão embora vazias.
Não dá pra levar malas,nem bens...
Se prepare DIARIAMENTE para levar consigo,
Somente aquilo que tens guardado no coração.
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OS ESPÍRITOS GLÓBULOS

O desejo de ver os Espíritos é coisa muito natural e conhecemos poucas pessoas que não desejam ter esta faculdade. Infelizmente é uma das mais raras, sobretudo quando permanente. As aparições espontâneas são bastante frequentes, mas são acidentais e quase sempre motivadas por uma circunstância totalmente individual, baseada nas relações que podem ter existido entre o vidente e o Espírito que lhe aparece. Uma coisa é ver fortuitamente um Espírito, e outra vê-lo habitualmente e nas condições normais ordinárias. Ora, aí está o que constitui, a bem dizer, a faculdade dos médiuns videntes. Ela resulta de uma aptidão especial, cuja causa ainda é desconhecida e que pode desenvolver-se, mas que seria provocada em vão se não existisse a predisposição natural. É necessário, pois, mantermo-nos em guarda contra as ilusões que podem nascer do desejo de possuí-la, e que deram lugar a tantos sistemas estranhos. Tanto combatemos as teorias temerárias, por causa das quais são atacadas as manifestações, principalmente quando tais teorias denotam a ignorância dos fatos, quanto devemos procurar, no interesse da verdade, destruir ideias que provam mais entusiasmo do que reflexão, e que, por isso mesmo, produzem mais o mal do que o bem, expondo-as ao ridículo.
A teoria das visões e das aparições é hoje perfeitamente conhecida. Nós a desenvolvemos em vários artigos, especialmente nos números de dezembro de 1858, fevereiro e agosto de 1859 e no nosso Livro dos Médiuns, ou Espiritismo Experimental. Não a repetiremos aqui, mas lembraremos apenas alguns pontos essenciais, antes de chegar ao exame do sistema dos glóbulos.
Os Espíritos podem ser vistos sob vários aspectos, dos quais o mais frequente é a forma humana. Sua aparição geralmente se dá sob uma forma vaporosa e diáfana, por vezes vaga e indecisa. Muitas vezes é, a princípio, um clarão esbranquiçado, cujos contornos se desenham pouco a pouco. Outras vezes as linhas são mais acentuadas e os menores traços do rosto desenhados com uma precisão que permite dar-lhes uma descrição exata. Nestes momentos um pintor certamente poderia fazer o seu retrato, com tanta facilidade quanto o de uma pessoa viva. As atitudes e o aspecto são os mesmos que tinha o Espírito em vida. Podendo dar todas as aparências ao seu perispírito, que lhe constitui seu corpo etéreo, ele se apresenta sob a que melhor pode torná-lo reconhecido. Assim, embora, como Espírito, não mais tenha qualquer enfermidade física que pudesse ter sofrido como homem, mostrar-se-á estropiado, coxo ou corcunda, se o julgar conveniente para ser identificado. Quanto às vestes, geralmente se compõem de um panejamento, terminando em longa túnica flutuante. Essa é, pelo menos, a aparência dos Espíritos Superiores, que nada conservaram das coisas terrenas. Os Espíritos vulgares, nossos conhecidos, no entanto, quase sempre têm a roupa que usavam no último período de sua vida. Muitas vezes têm os atributos característicos de sua classe. Os Espíritos Superiores têm sempre um rosto belo, nobre e sereno; ao contrário, os inferiores têm uma fisionomia vulgar, espelho onde se refletem as paixões mais ou menos ignóbeis que os agitavam. Às vezes trazem, ainda, os traços dos crimes que praticaram, ou dos suplícios que sofreram. Uma coisa notável é que, salvo circunstâncias particulares, as partes menos bem desenhadas são geralmente os membros inferiores, ao passo que a cabeça, o peito e os braços são sempre traçados claramente.
Dissemos que a aparição tem algo de vaporoso, malgrado sua nitidez. Em certos casos poder-se-ia compará-la à imagem refletida num vidro sem estanho, que não impede de se ver os objetos que estão atrás. Muito comumente assim são vistas pelos videntes. Eles as veem ir, vir, entrar, sair, circular em meio aos vivos, dando a impressão ─ pelo menos os Espíritos vulgares ─ de tomar parte ativa no que se passa ao seu redor e interessar-se, conforme o assunto, escutando o que se diz. Por vezes, vê-se que se aproximam das pessoas, soprando-lhes ideias, influenciando-as, consolando-as e se mostrando tristes ou contentes com o resultado obtido. Numa palavra, é a réplica ou o reflexo do mundo corpóreo, com suas paixões, seus vícios ou suas virtudes, muitas virtudes que a nossa natureza material dificilmente permite compreendermos. Tal é esse mundo oculto que povoa os espaços, que nos cerca, e no meio do qual vivemos sem suspeitá-lo, como vivemos entre as miríades do mundo microscópico_
Mas pode acontecer que o Espírito revista forma ainda mais nítida e tome todas as aparências de um corpo sólido, a ponto de produzir uma ilusão completa e fazer crer na presença de um ser corporal. Enfim, a tangibilidade pode tornar-se real, isto é, pode ser tocado e apalpado esse corpo; podemos sentir-lhe a resistência e até mesmo o calor, como se fosse um corpo animado, apesar de que ele pode dissipar-se com a rapidez do raio. Embora a aparição desses seres, designados pelo nome de agêneres, seja muito rara, é sempre acidental e de curta duração. Sob essa forma não poderiam tornar-se hóspedes habituais de uma casa.
Sabe-se que entre as faculdades excepcionais de que o Sr. Home deu provas irrecusáveis, deve-se colocar a de fazer aparecerem mãos tangíveis, que podem ser apalpadas e que, por seu lado, podem pegar, apertar e deixar impressões na pele. Dizemos que as aparições tangíveis são muito raras, mas as que ocorreram nos últimos tempos confirmam e explicam as que a História registra, relativamente a pessoas que se mostraram, depois de mortas, com todas as aparências da natureza corpórea. Aliás, por mais extraordinários que pareçam tais fenômenos, desaparece todo o sobrenatural, desde que se conheça a explicação e então compreende-se que, longe de ser uma derrogação das leis da Natureza, são a sua aplicação.
Quando os Espíritos assumem a forma humana, não é possível nos enganarmos. Já não é o mesmo quando tomam outras aparências. Não falaremos de certas imagens terrestres refletidas pela atmosfera, e que alimentaram a superstição de gente ignorante, mas de alguns outros efeitos sobre os quais até homens esclarecidos puderam enganar-se. É sobretudo aí que nos devemos pôr em guarda contra a ilusão, para não nos expormos a tomar como Espíritos, fenômenos puramente físicos.
Nem sempre o ar tem uma limpidez perfeita, e há circunstâncias em que a agitação e as correntes das moléculas aeriformes produzidas pelo calor são perfeitamente visíveis. A aglomeração dessas parcelas forma pequenas massas transparentes que parecem nadar no espaço e que deram lugar ao singular sistema dos Espíritos sob a forma de glóbulos. A causa dessa aparência está no próprio ar, mas também pode estar no olho. O humor aquoso apresenta pontos imperceptíveis que perderam a transparência. Esses pontos são como corpos semiopacos em suspensão no líquido cujos movimentos e ondulações acompanham. Produzem no ar ambiente e à distância, por efeito do aumento e da refração, a aparência de pequenos discos, por vezes irisados, variando de l a 10 milímetros de diâmetro. Vimos certas pessoas tomarem esses discos por Espíritos familiares que os seguiam e acompanhavam a toda parte e, em seu entusiasmo, verem figuras nas nuanças da irisação. Uma simples observação fornecida pelas mesmas pessoas vai trazê-las de volta ao terreno da realidade. Esses discos ou medalhões, dizem elas, não só as acompanham más ainda lhes seguem todos movimentos: vão para a direita, para a esquerda, para cima, para baixo, ou param, conforme o movimento da cabeça. Essa coincidência, por si só, prova que a sede da aparência está em nós, e não fora de nós, e o que o demonstra, além disso, é que em seus movimentos ondulatórios, esses discos jamais se afastam de um certo ângulo; como, porém, não seguem bruscamente o movimento da linha visual, parece que têm certa independência. A causa desse efeito é muito simples. Os pontos opacos ou semiopacos do humor aquoso, causa primeira do fenômeno são, como dissemos, mantidos em suspensão, mas têm sempre uma tendência a descer. Quando sobem, é porque foram solicitados pelo movimento do olho, em sentido ascendente; chegados a certa altura, se o olho se fixar, vê-se o disco descer lentamente, depois parar. Sua mobilidade é extrema, pois um movimento imperceptível do olho é suficiente para fazê-lo percorrer, no campo visual, toda a amplitude do ângulo em sua abertura, no espaço onde a imagem se projeta.
O mesmo diremos das centelhas que se produzem às vezes em feixes mais ou menos compactos, pela contração dos músculos do olho, e que, provavelmente, são devidas à fosforescência ou à eletricidade natural da íris, pois em geral são circunscritas à circunferência do disco desse órgão.
Semelhantes ilusões não podem provir senão de uma observação incompleta. Quem tiver estudado seriamente a natureza dos Espíritos por todos os meios dados pela ciência prática, compreenderá tudo quanto há nisso de pueril. Se esses glóbulos aéreos fossem Espíritos, teríamos de convir que estariam reduzidos a um papel puramente mecânico para seres inteligentes e livres, papel sofrivelmente fastidioso para Espíritos inferiores e com mais forte razão incompatível com a ideia que fazemos dos Espíritos superiores.
Os únicos sinais que realmente podem atestar a presença de Espíritos são os sinais inteligentes. Enquanto não ficar provado que as imagens de que acabamos de falar, ainda que dotadas de forma humana, têm movimento próprio, espontâneo, com evidente caráter intencional e acusando vontade livre, nisso veremos apenas fenômenos fisiológicos ou ópticos. A mesma observação se aplica a todos os gêneros de manifestações, sobretudo aos ruídos, às pancadas, aos movimentos insólitos dos corpos inertes, que mil e uma causas físicas podem produzir. Repetimos: enquanto um efeito não for inteligente por si mesmo e independente da inteligência dos homens, devemos examiná-lo duas vezes antes de atribuí-lo aos Espíritos.
* Revista Espírita - Jornal de estudos psicológicos - 1860 > Fevereiro > Os Espíritos glóbulos *A imagem pode conter: 2 pessoas

Por que Não Lembramos de Nossas Vidas Passadas ?

Reencarnação
Para falar de esquecimento do passado, devemos entender de que passado estamos falando. O espiritismo tem como uma de suas premissas, a sobrevivência da alma e sua passagem pelo plano material. Não vamos entrar aqui no mérito desta questão. Reencarnação e vida espiritual constituem sozinhas um tema inteiro de palestra. Assim, peço para aceitarem estes conceitos como verdadeiros, para que possamos entender o tema da palestra de hoje.
Assim, então, cada um de nós já esteve aqui, neste mesmo mundo, encarnado da mesma forma que hoje, apenas que com um corpo material diferente, filho de pais diferentes, em uma época e um local diferentes. Teve as mesmas necessidades materiais, diversos anseios, desejos e etc. Conviveu com diversas pessoas, tomou muitas decisões, cometeu erros, acertou outras vezes. Tudo isso aconteceu, diversas e diversas vezes, e somou experiência a cada um de nós, somou lições que são incorporadas e nunca perdidas.
Porque esquecemos?
Surge então, naturalmente, a todos nós a questão: Se eu passei por tudo isso, porque não me lembro de nada?
Deus, em sua imensa sabedoria, sabe muito bem o que é melhor para nós, como crianças espirituais que somos. Temos necessidades específicas, muitas delas nem sequer conhecemos ou gostamos. Todo pai sabe muito bem que tem que impor, certas vezes, coisas às crianças. Ninguém gosta de ver uma criança chorando, mas sabe que isso não é importante se o choro vem do fato dela ter tomado uma vacina. O pequeno mal causado a ela é, em muito, compensado pelos benefícios da imunização às doenças. Assim também age Deus conosco. Sabe que muitas coisas nos são necessárias, por isso no-las impõe.
O conhecimento excessivo pode ofuscar as pessoas. Tal como a uma criança, não se fala de morte, doença e etc. sem o devido cuidado e na correta medida, saber coisas do nosso passado pode ser muito doloroso, de nenhum proveito à nossa evolução.
Oportunidade de Remissão
Cada vida que passamos encarnados é uma oportunidade de redimir as faltas que cometemos. Somos colocados nas mesmas situações, frente a frente com as mesmas pessoas e locais, para podermos corrigir os erros e aprender a não comete-los mais. Se nos lembrássemos de todas as existências anteriores, teríamos uma vantagem injusta. Faríamos as coisas não porque aprendemos, mas apenas porque lembramos do erro. Não teríamos o mérito da atitude que tomamos, sem o qual não evoluímos efetivamente. Assim, Deus nos dá a chance de tentarmos de novo, mas não nos tira o mérito da boa ação.
Está tudo perdido ?
Também surge a questão: Não nos lembraremos mais do nosso passado?
Devemos nos lembrar que a vida principal é a do espírito, que cada encarnação é apenas um processo de aprendizado, mas que sempre voltamos ao plano maior. É assim que, após cada encarnação, quando do outro lado da vida, lembramo-nos das existências anteriores, como quem lembra cada ano passado na escola. Claro que a lembrança completa de todas as existências só ocorrerá quando estivermos bastante evoluídos, pois a pessoa não deixa de ser em nada o que ela é apenas por ter alterado seu estado, de modo que nem todos estão prontos para suportar, mesmo que desencarnados, as revelações do passado.
Assim, o espírito só tem lembrança de alguns fatos mais relevantes de suas existências, fatos estes que ele usa para definir como será sua próxima existência, escolhendo os problemas, situações, pessoas que conhecerá e demais dados, visando sempre seu aprendizado e aprimoramento. Não se importa com as dificuldades, prefere-as mesmo, pois sabe que elas o levarão adiante.
E Nesta Existência
Nova pergunta nos aparece, então: Toda a nossa experiência, tudo o que passamos, é perdido a cada nova encarnação?
Se olharmos o esquecimento do passado sem o devido cuidado, podemos pensar que sim.
Já que ele diz que esquecemos de tudo, então tudo o que aprendemos foi perdido, temos que aprender tudo de novo.
A experiência de vida nos prova o contrário. Quem nunca ouviu falar daquelas crianças que são pequenos gênios, que sem que ninguém ensinasse nada, ou com um pequeno aprendizado, são capazes de fazer coisas como se fossem adultos?
De onde viria esta experiência, senão de vidas passadas.
Porque dois irmãos, criados na mesma casa, expostos aos mesmos estímulos, educados da mesma forma, podem ser tão diferentes entre si?
Acontece que o passado está esquecido, sim, mas não perdido. Está gravado em nossa mente num local que não nos permite ir lá e lembrar o que houve, mas permite usar aquilo para o nosso bem. É o nosso subconsciente. Assim, a voz intuitiva de nossa consciência, é muitas vezes a lembrança adormecida e escondida do nosso passado que vem à tona para refrear nossos erros do presente.
Assim também ocorre com as pessoas que convivemos. Todos nós não temos aqueles com quem nós afinamos imediatamente? Não temos aquela pessoa que conhecemos no trabalho, vizinha da nova casa ou até mesmo no ônibus, e imediatamente gostamos? Não temos aqueles que queremos estar sempre juntos deles, mesmo que sem saber o porque? E não há o inverso? Aqueles que imediatamente não gostamos? Que tudo o que fazem parece errado?
Pois bem estes são os amigos e inimigos do passado que reencontramos. Não nos lembramos deles, até porque podem estar bem diferentes do que eram. Mas guardamos lá dentro de nós o secreto conhecimento de sua existência, e dos motivos que temos para estarmos juntos de novo.
Lembrar do Passado Ajuda ?
Outro aspecto interessante ocorre quando pensamos o que faríamos com o conhecimento do passado, se lembrássemos de tudo? Todos devem conhecer todos os aspectos da vida. Assim, todos passam por etapas como ricos, pobres, saudáveis, doentes e etc. Não importa como vivemos, e sim o que fazemos de nossas vidas. Mas cá entre nós, quem não gostaria de saber que já foi rei?
Não seria bom, quando conversasse com outra pessoa, mencionar, assim por cima, que já governamos todo um reino. Que tínhamos mil serviçais ao nosso dispor, para atender todos os nossos desejos. Não seria bom?
Claro que seria, mas isso seria útil? Aí está a grande questão. Deus respeita nossa vontade, através do livre arbítrio, mas quer o melhor para nós, impõe-nos limites para evitar que nosso orgulho e vaidade nos atrapalhe. Responda-me você, como se sentiria, sabendo que já foi rainha um dia, na hora de lavar roupa? Lembrando, enquanto toma o ônibus lotado, que houve época em que homens fortes lhe carregavam para todo lado onde fosse? Será que ajuda ou atrapalha?
E não são só as coisas boas não. Imagine então como se sentiria ao falar com alguém que você soubesse que matou em outra vida? Não se sentiria humilhado? Não ficaria imaginando se ele não quereria vingança? Não teria sua consciência lhe cobrando o tempo todo?
Orgulho e humilhação. Estes seriam os resultados destas lembranças. Em nada ajudariam para nossa evolução. Só atrapalhariam. Deus sabe o que faz.
Estamos Sempre Juntos
Se encarnamos, como já dissemos, é para aprender coisas novas e corrigir os erros do passado. Por isso estamos sempre cercados daqueles com quem convivemos em outras vidas. Mas seria fácil perdoar uma pessoa que nos fez um grande mal no passado, mesmo que hoje fosse alguém próximo, como um pai, um irmão ou mesmo um filho?
Voz da Consciência
Deus nos deu o que realmente necessitamos. É a capacidade de saber o que é certo e errado. Tira-nos a lembrança do passado, que em nada nos auxilia. É aquilo que chamamos de consciência, é a lembrança interior do que fizemos, é dela que precisamos. Assim, não importa saber quem fomos ou o que fizemos em outras vidas. O que importa é aproveitar o tempo de encarnado, que é curto e raro, para corrigir nossas más tendências, nossos defeitos. Sim porque mudar maus hábitos é coisa difícil e complicada. Não é de um dia para outro que paramos de fumar, de comer demais, de falar mal do próximo, de ser preguiçosos.
Ninguém se torna santo de um dia para o outro. É um trabalho árduo, difícil, lento, que começa com a atitude, e que com a repetição dessa atitude torna-se um hábito, e que com mais repetição torna-se sentimento, para aí sim incorporar-se de modo definitivo.
Podemos Lembrar?
Finalmente, uma última questão nos surge: Podemos lembrar, de alguma forma, do passado? A resposta é sim. Antes, devemos considerar que Deus só quer o melhor para nós. Em função disso, Ele sabe que, algumas vezes, uma pequena revelação aqui, um clarão do passado ali, podem auxiliar alguém que esteja perdendo o rumo, que não esteja ouvindo bem o que sua consciência lhe diz. Tudo sempre com um propósito definido, e não para apenas suprir curiosidade sem uso prático.
Isso significaria que nunca poderíamos saber de nada. Os tempos atuais mostram que não é bem assim. Como já disse, Deus, em seu infinito amor e bondade, respeita nossa vontade, até quando queremos algo que pode nos prejudicar. Ele indica o caminho, mas os passos são sempre nossos. Com o aumento do conhecimento da ciência, naturalmente o homem vai entrando em caminhos antes intransponíveis. Hoje temos técnicas desenvolvidas por médicos e psicanalistas, conhecidas como “Regressão a Vidas Passadas” que permitem ir muito além do que normalmente seria possível.
As pessoas que estão envolvidas nestes processos nem sempre são tão esclarecidas quanto às verdades e necessidades do indivíduo perante sua vida espiritual, de modo que podem fornecer revelações nem sempre úteis para as pessoas. É bom, ou é ruim? Só Deus e a pessoa que passa por isso é que pode dizer. Não podemos julga-los, mas se pensarmos um pouco no que já foi discutido, da utilidade de saber de detalhes das outras vidas, vamos concluir que este conhecimento deve ter limites, do contrário ficaremos ofuscados com a verdade.
Olha o Teu Presente
Para aqueles que tiverem curiosidade de saber o que foram no passado, mas não queiram enfrentar as conseqüências do excesso de informação, os livros da codificação nos dão uma dica preciosa. Preciosa porque é baseada em informações que já temos, portanto sem medo de saber o que não é bom. O Espírito da Verdade nos diz, literalmente: “Se queres saber como foi teu passado, olha teu presente, tudo o que passas hoje é resultado do que fizestes ontem”.
Como é isso então? Basta lembrar das Leis de Deus, da Lei de Causa e Efeito e da Lei de Justiça. A primeira diz que tudo o que fazemos tem um efeito, se fazemos coisas boas, resultam em coisas boas, se fazemos coisas não tão boas, resultam em coisas não tão boas.
A segunda garante que tudo o que fizemos, de bom ou de mau, retornará para nós na exata medida. Ora, olhemos nossa vida, que nos acontece de ruim? Foram as coisas ruins que fizemos. Que nos acontece de bom? Foram as coisas boas que fizemos. O que gostamos de fazer? Foram as coisas que mais fizemos no passado. O que não gostamos de fazer? Foram as coisas que falhamos no passado. O que nos acontece sempre e sempre? É a lição que não aprendemos e somos expostos para gravar. O que nunca nos acontece? São as lições aprendidas, que não precisam mais ser repetidas.
Conclusão
O passado é bom, porque nos trouxe até aqui, onde estamos hoje. De acerto em acerto, de erro em erro, foi o que nos fez o que somos hoje. E se devemos aprender a nos amar, a nos aceitar como somos, devemos então aceitar nosso passado. Mas o melhor do passado é onde ele está, no passado, fechado aos nossos olhos até o momento em que poderemos encara-lo. Assim, olhar para ele para evitar cair em nossos erros é bom, mas nosso foco deve ser sempre o Futuro. Se Deus preferiu esconder de nós, Ele, o Criador do Universo, o Pai Amoroso, o Princípio Fundamental de todas as coisas, então é porque isso é melhor para nós. Devemos pois aprender a aceitar Seus desígnios, entender o que ele quer de nós, e fazer isso, pois melhor não há.
Palestra “Esquecimento do Passado”
– 16/Nov/1996 – Ednilsom MontanholeA imagem pode conter: 2 pessoas

O PODER DO AMOR SILENCIOSO

ROBERTA ESTAVA A CAMINHO DE NOVA YORK, ONDE FARIA UMA PALESTRA EM UM CONGRESSO MÉDICO.

A CAMINHO DO AEROPORTO, PASSOU PELA CASA DA SRA. HILLARY WITHERS, QUE MORRERA HÁ POUCO E ONDE SE REALIZAVA UMA GRANDE VENDA DE UTENSÍLIOS, ROUPAS, CALÇADOS.

ROBERTA ENTROU E FOI VERIFICANDO O QUE HAVIA POR ALI.

CHAMOU-LHE A ATENÇÃO, NO SÓTÃO, A GRANDE QUANTIDADE DE SACOS DE EMBALAGEM AMARELADOS, DE TODOS OS TAMANHOS, CONTENDO PRODUTOS AINDA INTACTOS.

RECONHECEU UM DELES. LEMBROU-SE DE QUANDO SE TORNARA REPRESENTANTE DE UMA EMPRESA DE PERFUMARIA E COSMÉTICOS. NAQUELE REMOTO DIA DE JUNHO, ELA HAVIA PERCORRIDO TODA A AVENIDA, BATIDO A TODAS AS PORTAS E NÃO VENDERA NADA. DESANIMADA, CHEGARA À ÚLTIMA CASA. A CASA DA SRA. WITHERS.

FOI CONVIDADA A ENTRAR, VENDEU CREMES E PERFUMES, NUM TOTAL DE MAIS DE CEM DÓLARES.

UMA ENORME COMPRA! ROBERTA DISSE QUE PRETENDIA, COM O DINHEIRO DA COMISSÃO, COMPRAR UMA MALHA DE LÃ PARA SUA MÃE E ECONOMIZAR PARA PAGAR O CURSO DE ENFERMAGEM.

A SRA. WITHERS LHE OFERECEU CHÁ E, ENQUANTO O PREPARAVA, DEVAGAR, DEIXANDO-O EM INFUSÃO EM UM BULE ESPECIAL, FOI LHE DIZENDO QUE ELA PODERIA CONSEGUIR QUALQUER COISA QUE TIVESSE EM MENTE.

APÓS AQUELA VISITA, ROBERTA RECEBERA PRÊMIOS COMO VENDEDORA DISTRITAL E NACIONAL. E REALIZARA O SEU SONHO DE SER ENFERMEIRA.

DE VOLTA AO PRESENTE, ELA PERGUNTOU À SENHORA QUE CUIDAVA DAS EMBALAGENS POR QUE A SRA. WITHERS COMPRAVA PRODUTOS SE NÃO OS USAVA.

EM TOM CONFIDENCIAL, ELA SEGREDOU: HILLARY TINHA UM CARINHO ESPECIAL PELOS VENDEDORES. NUNCA OS DISPENSAVA. COMPRAVA SEUS PRODUTOS. TAMBÉM EMPRESTAVA UM OUVIDO AMIGO E COMPARTILHAVA O SEU AMOR E AS SUAS ORAÇÕES. ACREDITAVA QUE ALGUÉM, COM UM POUCO DE ESTÍMULO, PODERIA ALCANÇAR METAS INIMAGINÁVEIS.

DEPOIS, REPASSAVA A OUTROS OS PRODUTOS. NEM TODOS, COMO SE VÊ. ERAM TANTOS, QUE ALGUNS ACABAVAM ESQUECIDOS.

QUANDO ROBERTA CHEGOU AO CONGRESSO E CAMINHOU ATÉ A TRIBUNA, OLHOU TODOS AQUELES ESPECIALISTAS DA ÁREA DA SAÚDE E SENTIU TREMEREM AS PERNAS.

RECORDOU-SE ENTÃO, DAS PALAVRAS DA SRA. WITHERS.

E COMEÇOU DIZENDO: COSTUMA-SE AFIRMAR QUE O TRABALHO DE ENFERMAGEM SIGNIFICA TORNAR VISÍVEL O AMOR. NESTA MANHÃ, APRENDI O EXTRAORDINÁRIO PODER DO AMOR SILENCIOSO, MANIFESTADO EM SEGREDO.

UM TIPO DE AMOR QUE NÃO É PARA SER EXIBIDO, MAS QUE REALIZA O BEM NA VIDA DAS OUTRAS PESSOAS. ALGUNS DE NOSSOS MAIS IMPORTANTES GESTOS DE AMOR PODEM PASSAR DESPERCEBIDOS. CONTUDO, UM DIA, ELES IRÃO FLORESCER, QUANDO SEU AROMA SE DESPRENDER.

E CONTOU AOS COLEGAS A HISTÓRIA EMOCIONANTE DA SUA BENFEITORA.

* * *

LEVE EM SUA BAGAGEM PESSOAL, PARA ONDE QUER QUE VOCÊ VÁ, ALGUMAS FRASES ESPECIAIS, COMO: SEU TRABALHO FOI EXCELENTE.

SUAS PALAVRAS ME AJUDARAM.

OBRIGADO POR ME SERVIR.

SENTI SUA FALTA.

ESTOU MUITO FELIZ POR VOCÊ.

OREI POR VOCÊ HOJE.

SE EXISTEM PALAVRAS QUE VOCÊ GOSTARIA DE OUVIR, TENHA CERTEZA DE QUE ELAS TAMBÉM SERVEM PARA ENCORAJAR OS OUTROS.

REDAÇÃO DO MOMENTO ESPÍRITA, COM BASE NO CAP. UM BULE DE CHÁ MUITO ESPECIAL,
DE ROBERTA MESSNER E NO CAP. PALAVRAS DE INCENTIVO, DE SUSAN MAYCINIK,
DO LIVRO HISTÓRIAS PARA O CORAÇÃO 2, DE ALICE GRAY, ED. UNITED PRESS.EM 17.2.2015.A imagem pode conter: 1 pessoa, texto

Hitler, o médium anticristo

Adolf Hitler tinha interesse sobre a espiritualidade em seu projeto de dominação mundial, tais como confrarias secretas, sessões mediúnicas e enigmas do ocultismo que são ingredientes inesperados na trama secreta de ascensão e queda de Hitler, que chegou a qualificar si mesmo como um messias maior que o Cristo.
Desde os seus 15 anos de idade, quando ele teve o contato com a famosa lança de longinus, começou a ter delírio extrematico de que ele tinha uma missão a cumprir, e foi se agravando a partir dos 20 anos, quando ele criou a idéia de que somente o povo alemão traria a verdadeira ordem para a terra.
Hermínio Mirando usa a expressão: ‘médium anticristo’ não é para criar uma nova fase evolutiva dos espírito, ou uma criação do universo. Mas sim porque o próprio Hitler acreditava que incorporava o espírito de lúcifer, e falava que estava fazendo o trabalho dele.
De acordo com a doutrina espírita sabemos que não existe um ser a parte na criação, e sim Deus que é o criador e os espíritos que são as criaturas.
As pessoas que acompanharam Hitler desde sua infância, relata que ele entrava em estados de transe onde estaria mediunizado e dando oportunidade de diversos espíritos de comunicarem por ele.
Todas as manifestações de um ser é a manifestação de um espírito bem ou mal intencionado que está e em estado de evolução.
Esses espíritos que se comunicaram por meio de Hitler era de um grau de evolução baixo, tornando os assim, “espíritos maus”
Hitler conseguiu passar por cima das leis divinas?
Com toda certeza havia um pacto selado nas trevas. É engano pensar que as falanges espirituais ignoravam as leis divinas.
Eles conhecem-nas muito bem e sabem da responsabilidade que arrastaram e, talvez, até por isso mesmo, articularam seus planos tenebrosos e audaciosos, porque, se ganhassem, teriam a impunidade com que sonham milenarmente para acobertar crimes espantosos.
Conhecem, como poucos, os mecanismos da lei e sabem manipular com perícia aterradora os recursos espirituais de que dispõem.
Tais especulações evidenciam o interesse daqueles homens pelos mistérios e segredos das leis divinas, que precisavam conhecer para melhor desrespeitar e burlar. Por outro lado, contêm alguma lógica, quando nos lembramos de certos aspectos que a muitos passam despercebidos.
Muitos espíritos reencarnam com o objetivo de infiltrar-se nas hostes daqueles que pretendem combater, seja para destruir, seja para se apossar da organização, sempre que esta detenha alguma parcela substancial de poder.
Não seria de admirar-se, pois que um grupo de servidores das trevas, com apoio das trevas, aqui e além, fosse alçado a postos de elevada influência entre a hierarquia cristã da época, quando a Igreja desfrutava de incontestável poder. O papado não esteve imune – longe disso – e por várias vezes caiu em mãos de mal disfarçados emissários de Anticristo.
Lembremos outro pequeno e quase imperceptível pormenor. Recorda-se o leitor daquela observação veiculada por um benfeitor espiritual que relatou haver sido traçada, no mundo das trevas, a estratégia do sexo desvairado, a fim de desviar os humanos dos caminhos retos da evolução?
Sexo transviado e magia negra são aliados constantes, ingredientes do mesmo caldo escuro, onde se cultivam as paixões mais torpes. Quantos não se perderam por ai…
(Fontes: Universo Espírita, Portal do Espírito e Hermínio C. Miranda)
Escrito por: Haila VicenteA imagem pode conter: 1 pessoa, em pé

Você, que desceu à Terra para mais uma experiência no corpo, jamais deixou de ser um cidadão do Universo.

Sua verdadeira natureza não é desse ou daquele lugar, mas do Infinito.
Sua casa é no coração do Todo e tudo o que vive é seu próximo.
Você pode lembrar-se de muitas vidas, em diversos lugares, mas você é uma consciência espiritual, que não nasce nem morre, só entra e sai de corpos perecíveis.
Você tem cara de gente, mas o seu rosto espiritual tem a cara da Luz.
Você deita o corpo físico no leito, diariamente, mas não fica dentro dele, mesmo que nem saiba disso. Enquanto a Natureza faz seu trabalho de regeneração do veículo denso, você, o Eu Real, se desprende para fora dele e viaja com o corpo sutil pelos planos extrafísicos, encontra amigos astrais e realiza atividades de estudo e trabalho, naquelas moradas além da Terra. 
E, quando volta ao corpo, nem se lembra disso...
No entanto, dentro ou fora do corpo, você é você mesmo o tempo todo.
Quando rememora vivências de outras vidas na carne, isso ainda é um evento menor.
Na verdade, você precisa se lembrar mesmo é de algo a mais, além das lembranças de vidas passadas – muitas vezes, cheias de condicionamentos limitantes e coisas mal-resolvidas.
Você precisa se lembrar das cidades astrais e dos sítios extrafísicos, para perceber que veio de outros planos e que é um SER DE LUZ, um viajante eterno e que nada pode limitar o seu desenvolvimento ou condicioná-lo a este ou àquele corpo - ou àquela vida ou situação específica.
Você carrega o Fogo Estelar em seu peito.
Você não é homem, nem mulher. Nem branco, negro, amarelo ou vermelho.
Você é da raça da LUZ!
É parceiro das estrelas! Sempre foi...
No momento, você está hospedado num corpo denso emprestado pela Mãe Terra. 
Então, agradeça a Ela a oportunidade de aprendizagem enquanto está na carne. 
E trate com muito cuidado deste veículo de argila que Ela lhe ofereceu com Amor.
Tenha respeito e admiração por quem te recebe e contribui em teu despertar.
Porém, jamais se esqueça de sua verdadeira natureza espiritual.
Mantenha os pés no chão, mas permaneça ligado ao Alto, de onde vêm suas melhores inspirações.
Respeite o caminho terrestre, por onde caminhar, mas não perca o brilho estelar dos seus olhos, nem deixe as coisas do mundo bloquearem sua Luz.
Da mesma forma que o barco pode entrar no rio, mas o rio não pode entrar nele – pois afundaria –, entre no mundo, mas não deixe as coisas do mundo afundarem seu barco e afogarem sua lucidez.
Viva o que tem que ser vivido, mas sem perder por longo tempo o discernimento e a consciência de tua Luz pelo que acontece.
Você é mais do que imagina. Todos nós o somos.
E, se concentrar melhor e mais sua Atenção, desbloqueará diversos de seus potencias adormecidos.
Se escolher desabrochar, desabrochará!
Mas, lembre-se: nada acontece da noite para o dia.
Tudo demanda exercício e paciência, e a ansiedade com qualquer resultado a curto prazo, com certeza, envenenará seus melhores propósitos.
Apenas estude e se empenhe da melhor forma possível, sem preocupações com resultados ou condições.
Seu empenho amoroso o levará a prestar Atenção em algo a mais, na vida e em você mesmo. 
E isso é fundamental.
Você É um cidadão do universo. Sempre foi, e será...
Texto de: Wagner BorgesA imagem pode conter: texto