terça-feira, 26 de agosto de 2014

Como devemos nos comportar em uma casa espirita (texto)

Como devemos nos comportar numa casa espírita
Em cada Casa Espírita que se vá, diversas formas de comportamento são pregadas, estimuladas e cobradas de cada um de seus freqüentadores, sejam médiuns ou assistentes.
Não deveria ser assim.
Na Doutrina, que deveria ser o “documento normativo” das Casas que se dizem espíritas, não há restrições à forma como cada um deve se vestir, sentar, andar, falar, comer... Não existem regras para estas atitudes. A Doutrina fala do alimento que deve ser ingerido, de uma forma geral, benéfico para a saúde. Orienta aqueles que querem seguir os preceitos da Doutrina, como se alimentar.
A Doutrina Espírita fala em conduta moral. E por conduta moral temos que temos que aprender a praticar são aqueles atos de respeitar o semelhante. Respeitar cada um como são. Precisamos entender que cada um se encontra num degrau evolutivo. Cada um tem qualidades ou virtudes para caminhar mais rápido ou devagar.
Cada um aprendeu a segurar o garfo e a faca de uma forma. Alguns comem com colher e até com as mãos e coloca a comida sobre folhas de bananeira. No entanto, não devemos por este motivo julgar que não tenha higiene ao tomar o seu alimento. É preciso tomar cuidado com estas “avaliações” apressadas e inconseqüentes.
Outro fato que temos percebido com muita freqüência é a restrição a certas cores nas vestimentas das pessoas que freqüentam as Casas Espíritas. Temos algumas observações a fazer e, cada um que ler estas palavras que procure tirar suas próprias conclusões e seja o que o seu livre arbítrio permitir.
Temos, então, muitos que professam (isto mesmo) que não se deve vestir preto ou vermelho em uma Casa Espírita. Pura crença. Devemos ter em mente que o que vale quando se fala em evolução espiritual é a conduta que tem a pessoa. Embrulhar num papel fino, caro e vistoso não torna um pouco de lixo uma obra de arte. Da mesma forma não transforma uma comida estragada em saudável. Assim, irmão, vestir branco não torna ninguém puro. Muito menos colocar panos brancos sobre vestes de outras cores. Pura fantasia. Pura cena para impressionar as pessoas que lhes ouvem. Se isto fosse verdade todos os povos que por opção de conforto para o corpo por causa das condições climáticas de sua região, seriam puros. O que sabemos não ser uma verdade absoluta.
Precisamos lembrar sempre a vocês que a conduta que falamos deve ser apreciada e incentivada entre vós.
Da mesma forma, lembramos que o trato com carinho, urbanidade, e respeito ao próximo é muito mais importante do que certas vestimentas propaladas como adequadas.
Sobre a forma de sentar-se queremos tomar como exemplo a figura de Buda, tão respeitada em outras culturas pela sua conduta moral ilibada e que sempre se sentou com as pernas cruzadas. Em tantas outras religiões o culto estabelecido faz com que os participantes postem-se de formas nem sempre convencionais e isto não quebra o “fluxo energético” do indivíduo ou do ambiente. O que o faz quebrar estas correntes fluídicas são as formas-pensamento emanadas de cada um que às sessões comparecem.
Assim, estar vestido de branco e sentado em posição ereta e em silêncio não torna o indivíduo puro nem melhora o fluxo energético. Basta sua mente estar voltada para pensamentos obscuros que tudo será conduzido de forma a modificar todo o campo energético à sua volta.
E se todos se despissem de suas vestes? Isto os tornaria mais castos? Ou respeitosos? E o mudo (que por qualquer motivo assim está) é mais puro que o que fala normalmente? Certamente não!
Precisais, irmãos, terdes cuidado com o que falas diante daqueles que vão à Casa Espírita buscar alento, carinho, esclarecimento, amor...
Cuida, irmão, para fazer a tua caminhada de amor e caridade. Aproveita esta oportunidade que o Pai te oferece para evoluir e busca no Evangelho que o Cristo vos deixou, o aprendizado necessário à tua evolução.
Procura aprender com humildade o que lá é ensinado. Evolui porque isto será cobrado de ti quando retornares a pátria espiritual. Cuida sobre a conduta numa Casa Espírita também em tuas atitudes na hora do passe.
Lembra-te sempre de que quem dá o passe somos os espíritos que te acompanham e que fazem parte do grupo que trabalha numa mesma Casa que você. Teu corpo, teus movimentos, tua fala são manipulados pelos companheiros da espiritualidade e precisas te cuidar para estares sempre bem preparado e acompanhado de bons amigos espirituais.
Aprende com aqueles que já entenderam estas lições e estão à tua volta para explicar isto. Lembra-te que na Casa Espírita, por ser um hospital, tem suas portas abertas para curar todos os que necessitam (inclusive os médicos, enfermeiras, atendentes...).
Cuida da tua tarefa com amor e respeito ao próximo. Evita usar estas “ordens” como sendo instrumento de poder e superioridade porque isto não é correto. Quem vai à Casa Espírita procura paz e amor.
Abre teu coração e distribua amor, doçura e carinho a toda tua volta. Agindo assim, estarás mostrando que aprendeste com a Doutrina e já estás praticando. E evoluindo e distribuindo amor mais amor receberás daqueles que estão à tua volta.
Faça como o Pai. Ama o próximo como a ti mesmo!
Graças a Deus,
Mensagem ditada em: 29.11.2001
pelo espírito: João Evangelista

na Casa de Catarina - RJ

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Passe espirita ( roteiro e conjunto)

As nossas ações

Ação ponderada
Pequena análise do comportamento humano nos permite perceber o quanto somos capazes de muito reagir e de pouco agir.
Basta uma pequena rusga no trânsito, alguém que altere a voz em uma discussão, e a reação acontece.
Ou ainda, que alguém nos trate rispidamente, ou que falte com a polidez para conosco para que desencadeie uma imediata reação em nós.
Reagimos de maneira impulsiva, algumas vezes, até violenta, e, consequentemente, impensada.
Reagimos, de súbito, para logo mais percebermos que poderíamos ter agido diferente.
Qual animal ferido ou acuado, reagimos para nos defender, sem analisar, refletir ou pensar.
Assim se dá porque vinculados a comportamentos ancestrais, trazemos o ímpeto de reagir, por impulso, por instinto, sem raciocinar.
E, somente depois, a razão nos convida a avaliarmos as consequências do que foi dito, ou a maneira como nos comportamos.
Por outro lado, somos sempre vítimas de nossas reações, enquanto a ação nos permite tomar a atitude que escolhemos, o procedimento que achamos mais adequado.
Se a reação é instintiva, a ação é racional e reflexiva.
Se ao reagir não nos damos conta ou não nos apercebemos do estrago que podemos causar, o agir é analisado e pensado.
Dessa forma, se já percebemos que nossa reação gera muito mais dificuldades e problemas do que soluções e tranquilidade, faz-se hora de trocarmos a reação pela ação.
Por exemplo, se fazemos silêncio quando alguém nos dirige impropérios, é a ação da paz que foi nossa opção.
Fácil seria revidar na mesma moeda, reagir da mesma forma.
Desafiador é evitar a armadilha da reação e, lucidamente, optar pela clareza da ação.
Se alguém nos aborda de maneira grosseira, e respondemos com gentileza, paciência e calma, é a ação da nossa compreensão para com o outro.
Talvez fosse mais fácil, pela força do hábito, nos comportarmos com reciprocidade, devolvendo a grosseria que recebemos.
Porém, o grande desafio é deixar de reagir, escolhendo o agir, que gerará sempre melhores resultados, posto que é fruto do equilíbrio e da reflexão.
E a transformação do nosso comportamento acontecerá paulatinamente e será o resultado da disciplina no pensar, que gera o hábito da reflexão, culminando pelo desarmar de nossas atitudes.
Portanto, já não mais vítima das palavras rudes, do comportamento infeliz ou da atitude impensada.
Que a análise e reflexão de nossas atitudes possam fazer com que, aos poucos, a reação ceda lugar a ações, pautadas em um comportamento de paz, lucidez e fraternidade.
*   *   *
Quando reagimos, revidando ofensas, agressões, descuidos alheios, passamos a sintonizar com quem as produziu.
A partir daí, mantemos uma interdependência psíquica, que nos aprisiona em nuvens mentais de sentimentos malsãos, que somente nos prejudicam, física e espiritualmente.
Optemos sempre pela ação ponderada e gozemos de saúde, de tranquilidade, vivendo sem sintonia com aqueles que ainda transitam pelas faixas da inconsequência ou da maldade.
Façamos isso e nos sentiremos leves, felizes, plenificando-nos com as celestes bênçãos.

Redação do Momento Espírita.
Em 30.6.2014.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Colonias espirituais sobre o Brasil

Colônias Espirituais



"(...) o Universo se compõe de diferentes esferas, com vários graus de luminosidade e felicidade e essas esferas nos servirão de morada depois da morte na Terra, de conformidade com as condições espirituais que aqui tenhamos conseguido.""(...) pelas coisas que vi durante tantos anos posso fazer as seguintes declarações: no Mundo Espiritual há terras como no nosso mundo natural, há planícies e vales, montanhas e colinas e também fontes e rios; há cidades e nessas cidades há palácios e casas; há escritos e livros; há funções e comércio; há ouro, prata e pedras preciosas; em uma palavra, há, tanto em geral como em particular, todas as coisas que estão no mundo natural, mas estas coisas nos céus são imensamente mais perfeitas."(A Verdadeira Religião Cristã, Emmanuel Swedenborg)"Para certas pessoas convencidas da existência do Espírito – e aqui não cogito de outras – deve ser motivo de espanto que, como nós, Espíritos tenham suas habitações e as suas cidades. Não me pouparam críticas; "casas de Espíritos em Júpiter? ... Que piada!..."(AK, Revista Espírita, agosto/1858"(...) os habitantes de Júpiter têm seus lares comuns e suas famílias, grupos harmoniosos de Espíritos simpáticos, unidos no triunfo, após o terem sido na luta. Daí as moradas tão espaçosas que merecem exatamente o nome de "palácios". Ainda como nós, os Espíritos têm suas festas, suas cerimônias, suas reuniões públicas; daí certos edifícios destinados especialmente a essas finalidades."Espírito Pallissy, médium psicógrafo Victorien Sardou, em Revista Espírita, agosto/1858Colônia:

– conjunto de indivíduos da mesma nacionalidade que se estabelecem em local estrangeiro (Novíssima Enciclopédia DELTA LAROUSSE – vol. 2. Ed. Delta)
- conjunto de indivíduos que deixaram a pátria para se estabelecerem noutro país (Enciclopédia e Dicionário Internacional – vol. V – W.M.Jackson, Inc.)
- grupo de imigrantes que se estabelecem em terra estranha (Dicionário Escolar da Língua Portuguesa – MEC).
COLÔNIAS ESPIRITUAIS = COMUNIDADES ESPIRITUAIS = CIDADES ESPIRITUAIS = MUNDOS TRANSITÓRIOS

O que rege a formação das Colônias Espirituais é a
Lei de Afinidade.

As Colônias Espirituais são de diversos tipos. Por exemplo:
- socorristas
- correcionais
- estudo e de desenvolvimento das artes
- de pesquisas no autoconhecimento e científicas
- e muitas outras.
Nosso Lar
Colônia Socorrista Moradia
Colônia Campo da Paz
Casa Transitória de Fabiano
Colônia Redenção
Colônia da Música
Colônia Espiritual de Eurípedes Barsanulfo
Colônia Alvorada Nova
Colônia Casa do Escritor
Colônia Triângulo, Rosa e Cruz
Sanatório Esperança
Moradias
Colônia Porto da Paz
Instituto de Confraternização
Espírito Meimei
Colônia A Cruzada
Colônia Gordemônio
MORADAS ESPIRITUAIS
(Vânia Arantes Damo)

ENERGIAS ( estudos com fotografia da aura)