Doenças cármicas são
enfermidades trazidas de outras existências como consequência de danos
físicos cometido contra qualquer ser vivente ou a si mesmo. O carma
físico envolve não apenas carmas de mortes por meios diretos ou
indiretos, mas também carmas de ordem sexual, mental ou emocional.
Consequentemente estas enfermidades estão presentes no nosso DNA e
plasmado nos nossos registros akáshicos que abrangem tudo o que ocorreu,
ocorre e ocorrerá com cada um de nós. As informações dos Registros
Akáshicos só serão dadas a uma pessoa quando ela estiver predisposta a
trabalhar a cura destes padrões kármicos e sua parcela do planeta.
As doenças cármicas poderão se
manifestar na atual existência dependendo do grau de reincidência ou do
comprometimento da alma no carma envolvido. Tem se observado que na
maioria das manifestações das doenças cármicas além do carma envolvido
há indícios de obsessões de velhos desafetos que fazem eclodir no físico
a manifestação destas enfermidades.
É muito comum mulheres com
carmas de sucessivos abortos em outras encarnações serem acometidas por
enfermidades no útero na atual existência o que as impedem de se
tornarem mães. E quando isso ocorre o espírito escolhido para reencarnar
como filho é o feto abortado em outras existência o que passa então a
genitora a sofrer na grande maioria dos casos de ataques energéticos de
mágoa, rancor ou vingança do espírito rejeitado. Conjuntamente atuam
também neste processo carmico influências umbralinas e/ou espíritos
obsessores que alimentaram o espírito da mãe de culpa e/ou medo
decorrente do ato cometido.
Caso, entretanto, tenha a mãe e o
filho em comum acordo pré-reencarnatório escolhido passarem pela
experiência da gestação, ela poderá gerar um filho com deficiências
físicas que o colocará na dependência dos cuidados da mãe enquanto
viverem. Com certeza este filho também carrega um pesado fardo de carma
físico a resgatar para escolher purgar suas faltas em uma existência
através de uma deficiência física. Tudo está em ressonância no universo
dentro dos parâmetros da justiça divina. Geralmente o carma físico
envolve atos contra a vida de outros em outras encarnações.
Este carma pode ter sido
individual ou coletivo. Um exemplo de carma coletivo é o do participante
da inquisição católica que na idade média espalhou o terror pelo mundo,
torturando e matando judeus, muçulmanos, bruxas, homossexuais ou quem
se atrevesse a pensar diferente. Consequentemente sofrerá por muitas
encarnações de problemas e perseguições de toda ordem em nível físico e
espiritual até que seu carma seja transmutado.
O carma sexual além da morte por
estupro também abrange magias sexuais com o intuito de manipular alguém
por meio de práticas ocultas com objetivos pré-determinados. Na grande
maioria dos casos o praticante destas magias permanece em freqüência com
regiões umbralinas ligadas ao vale do sexo que dividem com o magista o
prazer auferido da satisfação sexual com a “pretensa” vitima. Esta
frequência poderá se estender por várias encarnações. É muito comum que
neste tipo de vinculação e freqüência ocorra a transmissão de doenças
venéreas e viróticas que funcionam como um chip das entidade astrais.
O carma mental induz em especial
à perseguição mental da pretensa vítima. Desejos de vinganças, ódio,
rancor e todo tipo de atrocidades a nível mental são emanadas pelo
opressor com o intuito de destruir alguém por algo que se considera
injustiçado. Neste caso é muito comum sendo o campo obsessor de forte
atuação a nível mental causar inúmeros problemas a vitima como por
exemplo, depressão, vazio interior, disfunções físicas e indução ao
suicídio. Neste caso o opressor cria energias e formas chamados de
Elementais.
Elementais são cargas ou
frequências de energia mental e emocional emitida a partir de
pensamentos e sentimentos, podendo assumir qualquer forma dependendo da
vibração e intenção da fonte criadora do mesmo. Existem muitos
elementais negativos formatados há séculos pelas nossas experiências
dentro da matrix da manipulação, os quais se encontram arraigados na
nossa alma e por conseqüência no nosso DNA. Alguns exemplos: raiva,
ódio, inveja, ciúmes, medo, culpa, fanatismo, maldições, entre outros.
Um elemental está formado pelas mesmas matérias e substâncias do
Universo e por conseqüência pode adquirir vida própria e criar inúmeros
prejuízos a vitima. Qualquer uma dessas ondas emitida por alguém para
uma vítima, que possua a mesma codificação, poderá ser afetada por
estarem vibrando na mesma freqüência ou se possuir inconscientemente
esse tipo de elemental com ela estando às mesmas induzidas no mesmo
carma mental.
O carma emocional além da morte
por motivos passionais também envolve perseguições emocionais a vitima
objeto da cobiça o que poderá gerar problemas de toda ordem a nível
emocional e físico tanto a vítima quanto ao algoz por sucessivas
encarnações. Aqui também entra os elementais que funcionam em nível de
sentimentos sendo sua energia propulsora.
Consequentemente seja uma doença
cármica de origem físico, mental, emocional ou sexual ela atuará até
que o padrão cármico gerador da enfermidade seja transmutado. Para que a
enfermidade seja totalmente desvinculada do padrão do DNA e dos
registros akáshicos da alma em questão a cura deverá ser estendida a
todos os níveis de consciência ou vidas co-relacionadas a vida atual
onde a enfermidade foi detectada tendo em vista que quando a doença
cármica é desencadeada no corpo físico na atual existência “acorda”
todas as vidas co-relacionadas à existência atual que também
desenvolveram a mesma doença.
E a frequência destas vidas se
mantém ativa na consciência atual recebendo todos os sintomas da doença
mesmo que a cura seja aparentemente conquistada na atual encarnação.
Quando a doença cármica não é tratada a nível cármico a medicina
ortodoxa poderá eliminar apenas a doença na parte física afetada, sendo
que a mesma poderá ser ativada a qualquer momento se a causa que deu
origem a doença não for tratada.
A doença advém na maioria das
vezes da culpa agravada no inconsciente da alma que se sente em débito
com o divino. Este mecanismo faz parte da lei cósmica e a todos é
estendida. A lei da causa e efeito. Entretanto o carma negativo só se
mantém ativo enquanto a alma não escolher o caminho da cura que envolve
transmutar os padrões cármicos negativos e perdoar os antigos e atuais
desafetos que cruzam mais uma vez a sua linha de destino. Negar este
caminho é manter-se preso as frequências de medo e dor e
consequentemente se tornar responsável pela própria sorte. Orai e
vigiai.
Meus amigos, sabemos que existe para
cada ser e cada momento, em todo o Universo, “a medida certa”,
cabendo-nos aprender a conhecer as nossas e respeitar as alheias.
Cada criatura tem as suas
particularidades, a sua identidade espiritual que a torna única e
imortal dentro do que entendemos por Universo.
Fica evidente ainda, que a “medida certa” (equilíbrio) para cada um e cada situação é singular.
Às vezes, nos comparamos a outros e
sufocamos o que realmente somos para copiarmos a alguém ou algo,
perdendo as oportunidades de desenvolvermos nossa singularidade e
fazermos a diferença a que fomos criados.
Cada qual recebeu talentos próprios e de
extrema importância, que quando utilizados na “medida certa” agregam
imenso valor ao todo. Somos todos Um, unidos pelas teias da vida,
lembram-se?
Portanto, não existem talentos
superiores ou inferiores. Não existem trabalhos de importância maior ou
menor. Quando desenvolvidos e executados na “medida certa” todos são
extremamente importantes.
Somos chamados, sem exceção, a
compartilhar, como co-criadores, na construção do mundo de Amor, mas
quantos dizem SIM? O SIM é a medida certa.
Muitos ainda que se dizem cristãos e até
espíritas, se colocam num patamar mais elevado, por pensarem que
possuem um “saber” superior a outras seitas, doutrinas e religiões. Puro
engano e na verdade uma dose extra de orgulho e falta de humildade,
onde a “medida certa”, não está sendo aplicada.
Os grandes filósofos, mestres e sábios,
diziam nada saber, pois entendiam que o conhecimento que detinham era
insignificante diante de tudo que ainda tinham por aprender. Mas os
ignorantes se colocam como profundos sábios, pois não compreendem a
dimensão do saber.
“A medida certa” do saber é quando
através do conhecimento intelectual adquirido, o absorvemos. E de forma
quase espontânea, os colocamos em nossas atitudes de vida. Por isso,
meus amigos, ainda temos e teremos muito a prender até que nos elevemos
na condição de espíritos relativamente perfeitos.
Continuando nossos pensamentos, como
mencionado anteriormente, às vezes que nos anulamos sendo cópia do
outro, não estamos utilizando a “medida certa”.
Sei que alguns questionam: como podemos
entender esse posicionamento em relação a copiarmos o exemplo de Jesus e
de tantas outras personalidades que souberam viver o Amor e trilhar o
caminho do Bem?
Iniciemos destacando a diferença entre
“copiar” e “seguir o exemplo”. Quando copiamos não há o esforço do
entendimento, da construção. Apenas camuflamos o que somos
interiormente, utilizando-nos de máscaras para demonstrar o que
gostaríamos de ser. Toda cópia, bem sabemos, não possui o valor de um
original.
Quando procuramos “seguir os passos” de
Jesus, buscamos o entendimento de suas ações e ensinamentos, utilizamos
“a medida certa” de nossos precários conhecimentos e nosso grau de
desenvolvimento espiritual, para progredirmos moralmente.
Perceberam a diferença?
A medida certa nos faz buscar o
verdadeiro saber, que é construído através da lapidação de nossas
qualidades e dons, agregando valor ao nosso “eu crístico”.
Sugiro que esta semana, nos dediquemos a encontrar “a medida certa” para nós em cada situação que se apresente.
Com muito carinho,
Em: 29-05-15
Médium: Lúcia (Grupo Mediúnico Maria de Nazaré – CAVILE)
Espírito: Irmão Matheus (Colônia Espiritual Maria de Nazaré)