sábado, 5 de outubro de 2019

QUEM É O OBSESSOR? Para se pensar!!!

Muitas pessoas religiosas acreditam em espíritos malignos, demônios e obsessores.
Essas seriam entidades espirituais que podem nos prejudicar e sugar nossas energias.
No entanto, muitas vezes nós mesmos somos os obsessores das outras pessoas.
Somos os obsessores quando desejamos fazer prevalecer nossas idéias e impor nossas verdades a outrem.
Somos os obsessores quando criticamos, julgamos o condenamos o outro sem pleno conhecimento de causa.
Somos os obsessores quando temos ciúme e queremos obter a posse do outro.
Somos os obsessores quando batemos o pé e forçamos o outro a seguir a nossa vontade.
Somos os obsessores quando exigimos que o outro faça por nós algo que nos cabe fazer.
Somos os obsessores quando desejamos vencer uma discussão, instituir nossas verdades e firmar nosso ponto de vista.
Somos os obsessores quando burlamos o livre arbítrio alheio e o fazemos trilhar o caminho que nós julgamos correto.
Somos os obsessores quando tentamos ajudar sem nos preocupar no que é melhor para o outro, mas sim seguindo apenas o que nós acreditamos ser o melhor.
Somos os obsessores quando desejamos comprar o afeto das pessoas com presentes, regalias, benesses e mimos, esperando sempre algo em troca.
Somos os obsessores quando não permitimos que o outro cresça, se desenvolva, para não se tornar melhor do que nós.
Somos os obsessores quando fazemos tudo pelo outro e não permitimos que ele faça, erre e aprenda sozinho.
Somos os obsessores quando vomitamos um longo falatório desordenado e fútil acreditando que o outro tem obrigação de nos ouvir.
Somos os obsessores quando não damos espaço para o outro, o prendemos, o sufocamos, podamos seus movimentos, cobramos, oprimimos, sem permitir sua independência.
Somos os obsessores quando acreditamos que o outro deve corresponder aos nossos padrões, nossos modelos, nossa religião, nossos costumes, nossas crenças e nosso ideal de ser.
Somos os obsessores quando geramos milhares de conflitos, discórdias e desunião, quando criamos confusão, intrigas, fofocas e distorcemos a realidade para prejudicar o outro.
Somos os obsessores quando dissemos uma coisa ao outro e fazemos outra, enganando, omitindo e dissimulando.
Somos os obsessores quando vivemos reclamando e acreditamos que o outro tem obrigação de aguentar nossas lamúrias.
Somos os obsessores quando elogiamos para manipular, louvamos para enganar, enchemos o ego do outro para confundi-lo a fazer o que queremos.
Somos os obsessores quando fazemos do outro a nossa vida e depois ficamos magoados quando ele se afasta deixando um buraco em nosso peito, um vazio existencial e uma profunda infelicidade.
Procure a vida em ti mesmo.
Não seja mais um obsessor do outro.
Não dependa de ninguém para ser feliz.
Não fique sugando as pessoas.
Não acredite que o obsessor é sempre o outro…
Há sempre algo de obsessor em nós mesmos.A imagem pode conter: 2 pessoas

- Que espécie de vestimenta apresentam os Espíritos desencarnados?

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé, casamento e atividades ao ar livreR.: Os Espíritos são geralmente vistos envergando uma vestimenta qualquer que, em alguns casos, apresenta grande riqueza de detalhes, feitios variados e coloridos surpreendentes. Alguns se apresentam trajados com roupas de época ou vestimentas típicas. Os videntes têm registrado, a respeito desse fato, os mais variados tipos de roupas, que lembram desde os tecidos leves, esvoaçantes, rendados, até os pesados ou grosseiros.
- Há desencarnados que se mostram vestidos com uma simples túnica?
R.: Sim, e tal fato é bastante comum.
- Algum médium vidente já relatou ter visto Espíritos inteiramente despidos?
R.: Sim. Yvonne A. Pereira refere-se a isso dizendo que tal fato pode ocorrer com aqueles que foram homens e mulheres de baixa condição moral que se arrastaram em existências consagradas aos excessos carnais e à devassidão dos costumes, e que, por isso, podem aparecer desnudos diante dos médiuns videntes.
- Onde os Espíritos conseguem suas roupas e seus complementos?
R.: Kardec diz que os Espíritos manipulam os fluidos espirituais por meio do pensamento e da vontade, com que imprimem aos fluidos tal ou qual direção e os aglomeram, combinam ou dispersam, organizando conjuntos que apresentam uma aparência, uma forma, uma coloração determinadas. É com o auxílio deles que o perispírito reveste-se de vestuários semelhantes aos que o Espírito usava quando encarnado.
- Por que alguns Espíritos se apresentam cobertos de andrajos e farrapos?
R.: Isso se dá em alguns casos com os criminosos e os obsessores de ínfima condição moral, cuja mente não possui vibrações à altura de efetuar a operação plástica requerida. Por isso a aparência deles costuma ser chocante pela fealdade ou simplesmente pela pobreza das formas, visto que se apresentam cobertos de andrajos e farrapos, como que empapados de lama ou embuçados em longos sudários negros, com mantos ou capas a envolver-lhes os ombros e a cabeça.
O Consolador

" NOSSAS EXCURSÕES NOTURNAS NA ESPIRITUALIDADE

" Recebemos mensagens divinas o tempo todo, na espiritualidade e no plano terrestre, a diferença é que algumas pessoas escutam e seguem os ensinamentos"
Como passamos em média, oito horas dormindo, um terço do nosso tempo é destinado á vida espiritual.
Nessas horas de desprendimento da alma, vamos entrar em contato com os que nos antecedem na mudança para a outra dimensão da vida ou também com os que estejam em desdobramento pelo sono.
É como a alma não necessita de descanso, apenas o corpo carnal, nós simplesmente perambularmos ou visitarmos os entes queridos, que se encontram na vida espiritual.
Como trabalhar é também aprender, porque aperfeiçoamos aquilo que estamos fazendo, e com mais agilidade, além de estarmos contribuindo para a produção daquilo que a coletividade necessita, ganhamos destarte duplamente em mérito e em aprendizado.
O trabalho portanto, deve ter prioridade em nossas atividades, mesmo quando estamos em semi liberdade pelo sono. É natural que também dediquemos algum tempo para os estudos, frequentando cursos, visitando bibliotecas, museus, pinacotecas ou outros locais onde se cultive as ciências e as artes no bem.
Essas são as orientações que os Espíritos nos dão sempre . Aqueles que alegam não terem condições financeiras e nem tempo para estudarem ou freqüentarem os locais mencionados, aí está uma opção viável a qualquer pessoa, mesmo que seja um deficiente físico, para atingir o seu objetivo.
Como devem proceder? É fácil, basta querer! Ao deitar-se faça uma rogativa fervorosa ao seu Mentor, nesse sentido. Não há taxas a pagar e nem burocracia a enfrentar, basta a boa vontade e o desejo de progredir.
Quando o desejo é real e o pedido for feito com interesse e boa vontade, é evidente que os benfeitores espirituais atenderão a rogativa com presteza e alegria, pois é isso mesmo que eles desejam que os seus pupilos peçam.
É uma oportunidade, que depende apenas de nossa iniciativa. Não façamos como a maioria, que aproveita esse precioso tempo de repouso do corpo físico para extravassarem os seus instintos, visitando os locais onde impera a devassidão.
A vida espiritual que está a nossa mercê durante o sonho, é muito mais rica em oportunidades, é mais ampla, porque infinita, além de oferecer mais recursos e possibilidades do que o mundo terráqueo, que habitamos, enquanto estivermos com as vestes carnais.
Libertamo-nos da ignorância e dominarmos os instintos inferiores ou não, depende de nossa escolha. A opção é nossa! Até dormindo , precisamos continuar trabalhando no bem ao próximo, só iremos ganhar agindo assim.Precisamos muito nos preparar antes de dormir.
Forte Abraço Fraterno
Fonte A Caminho da Luz
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O Espiritismo e o Diabo....

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Quando eu era criança, achava que iria pro inferno. Por causa disso, tinha pavor do Diabo e tudo que fizesse referência a ele. Mas com o tempo isso foi passando e quando eu me introduzi no espiritismo, fiquei sabendo de algo que me aliviou muito: Diabo e inferno não existem. E a medida que fui estudando mais, percebi o quanto acreditar na existência dele era um equívoco.
Acreditar na existência do Diabo é acreditar que Deus criou seres predispostos ao mal, o que não é verdade. Se, hipoteticamente falando, Deus criou o anjo Lúcifer, que posteriormente viria a cair, ele não mediria esforços para ajudar o próprio filho (e, consequentemente, nosso irmão), porque a gente sabe que a misericórdia dele é eterna.
Acreditar na existência do inferno, acreditar no castigo eterno, é não acreditar na bondade de Deus para conosco. Se Deus, que é tão bom, não perdoa, como nós então perdoaríamos? Ele não nos enviou Jesus com suas lições sobre amor e perdão à toa.
Quem é, então, o diabo?
Mesmo o papo sendo manjado, vale lembrar que a bíblia foi escrita há muito tempo e certas coisas perderam o significado através de várias traduções. Termos como “demônio” e “satanás” provavelmente representavam espíritos inferiores que vinham perturbar (e tentar) Jesus. Afinal, ele não era médium e os podia ver, escutar e falar com eles?
Quem leu a bíblia sabe que Lúcifer liderou uma revolta contra Deus junto a um terço dos anjos, que ele conseguiu convencer a se juntar a ele. Isso tudo porque Deus ordenou aos anjos que louvassem sua nova criação (o homem) e ele não quis. Quem liderou o lado do bem foi Miguel, que, enquanto acabava com a raça do capiroto, perguntou a ele: “Quem é como Deus?”. Pois, como sabemos, o Lúcifer, o mais gato do paraíso, se achava igual a Deus a ponto de acreditar que poderia governar o universo no lugar dele. Ou seja, o pecado de Lúcifer foi o orgulho.
A história do anjo bonitão que foi transformado num bicho vermelho de rabo e chifres também foi usada como alegoria para representar o orgulho, que, segundo o espiritismo, é o pai de todos os vícios.
E o inferno?
O fogo do inferno, por sua vez, não diz respeito ao lar subterrâneo do Diabo. Isso são os metrôs de São Paulo em horário de pico. O inferno representa a nossa consciência, que é nosso juiz e júri. Quando não a escutamos, ela vira nosso castigo, que é o remorso, tão ruim quanto o inferno bíblico.
E os anjos?
Até os anjos são uma alegoria: eles representam os espíritos iluminados. Deus, porém, não os criou com asas brancas e os separou entre querubins e arcanjos no paraíso. Eles são espíritos que viveram inúmeras encarnações e alcançaram sua condição iluminada por mérito, que atuam na obra divina e divulgam a lei do amor. E eles não caem, não se desvirtuam ou se põem contra Deus; um espírito que evoluiu até tal nível de perfeição, não iria simplesmente involuir.
O castigo eterno no fogo do inferno foi muito usado ao longo do tempo como um meio de segurar a libertinagem daqueles que temiam a Deus. Com medo de uma passagem pro colo do Diabo, o homem segurou as rédeas.
Mesmo agora sabendo da irrealidade dessa história, isso não quer dizer que podemos usar o nosso livre-arbítrio da pior forma possível já que Deus não vai nos castigar. Afinal, ainda existe o carma: se a gente faz merda hoje, merda vai acontecer pra gente amanhã. E a culpa vai ser somente nossa.
Fonte: Do site: Espírita Recreativo

“PERDA DE PESSOAS AMADAS E MORTES PREMATURAS”

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Explicação dos Espíritos: "Quando a morte ou Desencarne vem ceifar em vossas famílias, levando sem consideração os jovens em lugar dos velhos, dizeis freqüentemente: “Deus não é justo, pois sacrifica o que está forte e com o futuro pela frente, para conservar os que já viveram longos anos, carregados de decepções: leva os que são úteis e deixa os que não servem para nada mais; fere um coração de mãe, privando-o da inocente criatura que era toda a sua alegria”.
Criaturas humanas, são nisto que tendes necessidades de vos elevar, para compreender que o bem está muitas vezes onde pensais ver a cega fatalidade. Por que medir a justiça divina pela medida da vossa? Podeis pensar que o Senhor dos Mundos queira, por um simples capricho, infligir-vos penas cruéis? Nada se faz sem uma finalidade inteligente, e tudo o que acontece tem a sua razão de ser.
Se perscrutásseis melhor todas as dores que vos atingem, sempre encontraria nela a razão divina, razão regeneradora, e vossos miseráveis interesses representariam umas considerações secundárias, que relegaríeis ao último plano.
Acreditai no que vos digo: a morte é preferível, mesmo numa encarnação de vinte anos, a esses desregramentos vergonhosos que desolam as famílias respeitáveis, ferem um coração de mãe, e fazem branquear antes do tempo os cabelos dos pais.
A morte prematura é quase sempre um grande benefício, que Deus concede ao que se vai, sendo assim preservado das misérias da vida, ou das seduções que poderiam arrastá-lo à perdição.
Aquele que morre na flor da idade não é uma vítima da fatalidade, pois Deus julga que não lhe será útil permanecer maior tempo na Terra.
É uma terrível desgraça, dizeis, que uma vida tão cheia de esperanças seja cortada tão cedo! Mas de que esperanças querem falar? Das esperanças da Terra onde aquele que se foi poderia brilhar, fazer sua carreira e sua fortuna? Sempre essa visão estreita, que não consegue elevar-se acima da matéria! Sabeis qual teria sido a sorte dessa vida tão cheia de esperanças, segundo entendeis? Quem vos diz que ela não poderia estar carregada de amarguras? Considerais como nada as esperanças da vida futura, preferindo as da vida efêmera que arrastais pela Terra? Pensais, então, que mais vale um lugar entre os homens que entre os Espíritos bem-aventurados?
Regozijai-vos em vez de chorar, quando apraz a Deus retirar um de seus filhos deste vale de misérias. Não é egoísmo desejar que ele fique, para sofrer convosco? Ah! essa dor se concebe entre os que não tem fé, e que vêem na morte a separação eterna.
Mas vós, espíritas, sabeis que a alma vive melhor quando livre de seu invólucro corporal.
Mães, vós sabeis que vossos filhos bem-aventurados estão perto de vós; sim, eles estão bem perto: seus corpos fluídicos vos envolvem, seus pensamentos vos protegem, vossa lembrança os inebria de contentamento; mas também as vossas dores sem razão os afligem, porque revela uma falta de fé e constituem uma revolta contra a vontade de Deus.
Vós que compreendeis a Vida Espiritual, escutai as pulsações de vosso coração, chamando esses entes queridos. E se pedirdes a Deus para os abençoar, sentireis em vós mesmas a consolação poderosa que faz secarem as lágrimas, e essas aspirações sedutoras, que vos mostram o futuro prometido pelo soberano Senhor".
SANSÃO - ANTIGO MEMBRO DA SOCIEDADE ESPÍRITA DE PARIS, 1863.
BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS - CAPÍTULO 5.

CHEGOU A HORA? Richard Simonetti

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé, casamento e atividades ao ar livre"Só peru morre na véspera” − diz o adágio popular, referência ao fato de que ninguém falece antes que chegue seu dia.
>Ocorre o contrário. Poucos cumprem integralmente o tempo que lhes foi concedido. Com raras exceções, o ser humano atravessa a existência pressionando a máquina física, a comprometer sua estabilidade.
Destruímos o corpo de fora para dentro com os vícios, a intemperança, a indisciplina... O álcool, o fumo, o tóxico, os excessos alimentares, tanto quanto a ausência de exercícios, de cuidados de higiene e de repouso adequado minam a resistência orgânica ao longo dos anos, abreviando a existência.
Destruímos o corpo de dentro para fora com o cultivo de pensamentos negativos, ideias infelizes, sentimentos maus – ciúme, inveja, pessimismo, ódio, rancor, revolta... Há indivíduos tão habituados a reagir com irritação e agressividade, sempre que contrariados, que um dia “implodem” o coração em enfarte fulminante. Outros “afogam” o sistema imunológico num dilúvio de mágoas e ressentimentos, depressões e angústias, favorecendo a evolução de tumores cancerígenos.
Tais circunstâncias fatalmente implicarão em problemas de adaptação, como ocorre com os suicidas. Embora a situação dos que desencarnam prematuramente em virtude de intemperança mental e física, seja menos constrangedora, já que não pretendiam a morte, ainda assim responderão pelos prejuízos causados à máquina física, que repercutirão no perispírito, impondo-lhes penosas impressões.
Como sempre, tais desajustes refletir-se-ão no novo corpo, quando tornarem à experiência reencarnatória, originando deficiências e males variados que atuarão por indispensáveis recursos de reajuste.
Não somos proprietários de nosso corpo. Usamo-lo em caráter precário, como alguém que alugasse um automóvel para longa viagem. Há um programa a ser observado, incluindo roteiro, percurso, duração, manutenção. Se abusamos dele, acelerando-o com indisciplinas e tensões, envenenando-o com vícios, esquecendo os lubrificantes do otimismo e do bom ânimo, fatalmente ver-nos-emos às voltas com graves problemas mecânicos. Além de interromper a viagem, prejudicando o que fora planejado, seremos chamados a prestar contas dos danos provocados num veículo que não é nosso.
No futuro, em nova “viagem”, provavelmente teremos um “calhambeque” com limitações variadas, a exigir maior soma de cuidados, impondo-nos benéficas disciplinas.

Benzedeiras e curandeiros na visão espírita

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As benzeduras, rezas e mantras realizados visando o bem do próximo são, sem dúvida, uma das formas de cura e proteção mais antigas do mundo. O conjunto desses conhecimentos remonta aos curandeiros antigos, dos rituais xamânicos de todos os Continentes, desde os primórdios da humanidade, há pelo menos 30 mil anos.
Os curadores ou benzedeiras são portadores da faculdade mediúnica curativa. Com seus movimentos, mesmo sem saber, estão aplicando um passe magnetizador. Assim como no passe magnético, é necessário que haja uma sintonia entre aquele que transmite energia e aquele que recebe. A fé que tem o médium no amparo que recebe do alto, bem como a certeza do atendido que será curado, é um fator primordial na promoção da cura.
Ocorre, muitas vezes, que a doença é um bem para o doente. André Luiz nos mostra um exemplo que ilustra bem esse fato: havendo desencarnado, a mãe de um jovem prossegue no mundo espiritual sofrendo com a doença do seu filho encarnado, preso ao leito. De tanto implorar aos espíritos mais esclarecidos o alívio das dores do seu filho, ela recebe a informação de que será atendida. Tão logo os espíritos realizam a cura, o jovem retoma uma vida perdulária, acabando por voltar ao vício do fumo e do alcoolismo, que havia motivado a sua doença. Com isto, também retorna a doença e o jovem volta ao leito. A mãe, embora com muito sofrimento, acaba por compreender que a dor e a doença é “o bem do doente”.
Aos médiuns de cura é importante lembrar que toda a honra pertence aos espíritos benfeitores, que trabalham em nome do Cristo, de quem não passamos de apagados e imperfeitos servidores e que dons que recebemos não nos autorgam evolução automática. São, na verdade, oportunidades de quitar os nossos débitos pretéritos, através da pratica do amor incondicional.
O trabalho do médico, enfermeiro ou profissional da área de saúde, mesmo que ele não creia nisso, só é possível por intercessão divina. O saber acadêmico é muito importante, mas o reconhecimento de nossas limitações humanas e a humildade de pedir a ajuda do alto são capazes de realizar curas que parecem um milagre para o nosso pouco entendimento.
No momento em que a ciência médica comprovar e aceitar que a vida continua no mundo espiritual e que o fluido vital é a poderosa força intima que mantém a vida de todas as espécies neste Planeta, então poderá somar forças com a espiritualidade e auxiliar ainda mais os homens promovendo uma vida plena.
Todos nós temos latente o dom da cura. Todo aquele que trabalha pelo bem do próximo recebe ajuda dos benfeitores espirituais. Toda a oração que vem do coração tem um poder transformador.
Fonte: Jorge Brandão